Revendo minhas anotações
sobre os livros paroquiais de Bananeiras/PB encontrei algumas referências a
ESTEVÃO JOSÉ DA ROCHA, o qual foi agraciado com o título de Barão de Araruna por Decreto de 17/04/1871.
Ele foi proprietário do
Engenho Jardim em Bananeiras. Era casado com Maria Madalena das Dores. E,
segundo consta em segunda núpcias, por volta de 1852, com Rozaura Maria da
Conceição.
Nos registros iniciais (de
1836/1844) aparece como capitão da
guarda nacional.
Foi testemunha no casamento de Joaquim Feliz Bezerra e Maria Carolina em 7/6/1841.
Casamento de sua filha MARIA MADALENA DE JESUS em 2/2/1841, com ANTONIO CÂNDIDO TAUMATURGO DE FARIAS, filho de JOÃO FERREIRA DE FARIAS E ANNA JOAQUINA (eram primos, já que a mãe da noiva era irmã do pai do noivo).
Consta que o casal teve uma filha, batizada em 4/03/1847 em Bananeiras, de nome GUILHERMINA.
Em 1864, era tenente coronel, salvo engano, da 6ª.
Companhia da Província da Paraíba. Na época, também em Bananeiras existia outro
tenente-coronel – JOÃO DE ANDRADE FREITAS CUPAOBA.
Logo a seguir foi nomeado
coronel.
Faleceu em Bananeiras em
final de abril de 1874. Só gozou do título de barão por 3 anos.
Encontrei registro de
batismo de dois de seus filhos – Targínio Rocha – 17/4/1842 e Anna Rocha
19/01/1947. Mas, parece que a prole foi grande, já que em 1841, sua filha Maria
Madalena de Jesus se casou o que significa que teria, no mínimo 15 anos, ou
seja, nascida por volta de 1826.
De 1825 a 1847, é provável
que tenham nascido uns 9 filhos.
No Império, que durou quase 78
anos, 875 pessoas foram agraciadas com o título de barão.
Segundo uma tabela publicada
em 1860, bastava pagar em contos de réis, cerca de 750$000 para se tornar
barão. Significa que tinha que ter muito dinheiro, o que explica que a partir
do segundo reinado, com o ciclo do café, muitos cafeicultores passaram a
receber o título. Daí ficarem conhecidos como “barões do café”.
Os títulos eram de DUQUE,
MARQUÊS, CONDE, VISCONDE E BARÃO.
A família Rocha em
Bananeiras/PB foi uma das mais conceituadas na segunda metade do século XIX, e seu poder político
se estendeu além das fronteiras, chegando a Santa Cruz/RN por volta de 1870, através
de JOSÉ FERREIRA DA ROCHA CAMPORRA (irmão de Estevão José da Rocha) nascido em Bananeiras, que ali se estabeleceu.
A imagem abaixo é do casamento, de 1870, de Antonio Ferreira da Rocha, filho de JOSÉ FERREIRA DA ROCHA CAMPORRA e THEREZA AVELINA DE FARIA, com ANA JOAQUINA DE MELLO, filha de FRANCISCO DE FARIA COSTA E ANNNA JOAQUINA.
As testemunhas foram o Capitão PHILINTO (FELINTO) FORENTINO DA ROCHA (primo do noivo e filho do Barão de Araruna).
A imagem abaixo é do casamento, de 1870, de Antonio Ferreira da Rocha, filho de JOSÉ FERREIRA DA ROCHA CAMPORRA e THEREZA AVELINA DE FARIA, com ANA JOAQUINA DE MELLO, filha de FRANCISCO DE FARIA COSTA E ANNNA JOAQUINA.
As testemunhas foram o Capitão PHILINTO (FELINTO) FORENTINO DA ROCHA (primo do noivo e filho do Barão de Araruna).
Imagem Arquivo Pessoal
Não posso dizer o que
aconteceu naquele ano (1870), mas o certo é que foi o ano em que meu trisavô
EMIGDIO JOSÉ DE SOUZA PINTO, se casou com minha trisavó ISABEL em Santa
Cruz/RN.
Emígdio também saiu de Bananeiras,
não só ele como o irmão ANTONIO JUSTINO DE SOUZA e, ao que tudo indica, ocorreu
uma verdadeira debandada da população de Bananeiras para Santa Cruz.
O que realmente comprovei
foi nos anos seguintes a família ROCHA adquiriu um enorme poder político em
Santa Cruz, o que explica em parte a história da “fundação” da cidade contada pelo
padre ANTONIO RAFAEL, em 1889 a Moreira Pinto, vinculando a história da cidade
a LOURENÇO DA ROCHA FREIRE e JOÃO DA ROCHA FREIRE, mas esta é outra história...
9 comentários:
Olá Isabel, também faço pesquisa sobre o Barão. na minha pesquisa identifiquei apenas 11 filhos como se segue: Comendador Felinto Florentino da Rocha (2)Felismina Maria dos Santos Peregrino Ibiapina (3)Anna da Conceição ferreira da Rocha (4)Eneas Nomeriano d Rocha (5)João Clementino Ferreira da Rocha (6)Targino Franklin da Rocha(tio Gino)(7)Guilhermina Ferreira da Rocha Grilo - casada com Francisco de Paula Ferreira Grillo (com origem na cidade de Goianinha-RN)(8)Antonio Alves da Rocha (9)José Clementino da Rocha (10)Antonio da Piedade de Maria Ibiapina (Tota) e Joaquim Clementino da Rocha. Do casamento com Rosaura apenas uma filha de nome Josepha da Rocha. Portanto não tenho registro da filha Maria Madalena de Jesus com Antonio Cândido Taumaturgo de Faria em 1840. Gostaria que, se possível, me enviasse mais detalhes da referida filha. ormuzsimonetti@yahoo.com.br
www.ormuzsimonetti.blogspot.com
Telefones:84-99281176 - 84-32329728
Sugiro consultar o inventário do Barão e da Baronesa de Araruna que data de 1874. Nele constam os nomes de todos os herdeiros.
Em caso de dúvida o inventário de ANTONIO CANDIDO TAHUMATURGO DE FARIAS, marido de MARIA MADALENA data de 1876.
Boa noite. Meu avô, Antonio Alves da Rocha, nasceu em Passa Quatro, hoje sul de Minas Gerais. Não conheço absolutamente nada sobre sua origem, pois segundo história, perdeu os pais muito novo e não conhecia nem mesmo irmãos. Como eu poderia tentar rastrear sua origem? Gostaria muito conhecer sua história. Pode me ajudar?
Deve ser outra pessoa, com o nome igual, pois esse Antônio Alves da Rocha não nasceu em Minas.Ele era meu bisavô e conheço toda sua história., inclusive com fotos.E conheci minha bisavó.
O nome do meu avô por parte de mãe é João José da Rocha, casado com Rita Maria da Conceição.
Como posso fazer isso?
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