segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

COLONIZAÇÃO DA PARAIBA

Durante o século XVI a ocupação do território paraibano foi no litoral, sendo que somente nas primeiras décadas do século XVII é que os portugueses começaram a avançar para o oeste . Nessa época os colonos ocupavam a zona da mata e os vales do Mamanguape, Miriri, Gramane e, até a metade do século XVII  o  sertão era desconhecido.
Depois da expulsão dos holandeses na Paraíba, a criação extensiva de gado, negócio tão lucrativo como os engenhos de açúcar, foi a mola propulsora para o desbravamento dos sertões com os currais de gado.
Nesse contexto, por volta de 1663, Antonio de Oliveira Ledo  instala seus currais no lugar que ficou conhecido como Coniodió, distante do litoral e dos engenhos.
Posteriormente, requereu sesmarias, e junto com seu irmão Custódio e seu sobrinho Constantino formaram o maior latifúndio (media 180 Km de extensão por 72 Km de largura). Tempos depois, seu outro sobrinho Pascácio (que segundo consta era filho bastardo) chegou, vindo em fuga da Bahia depois de ter roubado uma moça para casar e também se estabeleceu na Paraíba .
Difícil encontrar na Paraíba quem não descenda da família "Oliveira Ledo", pois eles foram os primeiros povoados do sertão. 
Em muitos casos, nas regiões da Paraíba e do Rio Grande do Norte que estavam sendo desbravadas e ocupadas pelo colonizador existiam variadas tribos indígenas que culminou em confronto, No final do século XVII o sertão estava em estado de guerra e só foi pacificado por volta de 1711, quando a maioria das terras ficaram nas mãos de grandes latifundiários.
  

domingo, 30 de dezembro de 2018

CAPITÃO ANTONIO FERNANDES DE CARVALHO

Embora não esteja diretamente ligada a minha família, resolvi publicar algo sobre o Capitão Antonio Fernandes de Carvalho que encontrei ao longo de minhas pesquisas e, com certeza, será útil para algum descendente.
O que sei é que foi uma figura importante na Paraíba. 
Ele era português e dono de engenhos.    
Faleceu em 1853 e deixou o seguinte testamento.

" Saibam quanntos este instrumento de Testamento virem que sendo no anno do nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil oitocentos e cinquenta e três, aos três de maio do dito anno, nesta cidade da Parahyba do Norte em casas de minha morada, estando doente, mas em meu perfeito juizo, e com todas as minhas faculdades, e muito de minha vontade, sim constrangimento algum, só querendo deixar as minhas desposições para quando for Deus servido levar-me desta vida, ordeno o meu testamento pela forma seguinte.
Primeiramente, como verdadeiro catholico e obediente filho da Igreja Romana, em cuja fé sempre vivi e, protesto morrer, enconmendo a minh'alma a Deus Onipotente, em quem espero que me há de salvar pelo merecimento de Nosso Senhor Jesus Christo e, usando comigo de sua infinita misericordia, Nomeio em primeiro lugar para meus testamenteiros, os meus filhos o Doutor João Antonio de Carvalho em segundo Jozé Fernandes de Carvalho e em terceiro a Antonio Fernandes de Carvallho Junior, aos quais peço aceitem esta testamentária e para a cumprirem, assim como que dêem sepultura a meu corpo, fazendo o meu funeral a seus contentos. Declaro que sou natural do Reino de Portugal, filho legitimo de Gabriel Fernandes e sua mulher Thereza de Sam Miguel, já falecidos. Declaro que fui casado segundo as leis deste Império com Anna Cláudia Victoria, de quem tive vários filhos, os quaes são os meus unicos herdeiros, por os nunca ter tido no estado de solteiro, e nem viuvo. Declaro que os bens que são sabidos de todos os meus filhos e por isso os deixo de mencionar. Declaro que quero que o meu primeiro Testamenteiro logo que eu falecer mande dizer varias missas por minha alma, por oito padres diferentes , e uma capela por as almas do Purgatório, aquelas que farao, maes de minha obrigação. Deixo as minhas Netas, filhas dos falecidos meus filhos Gabriel e Bernardino a quinta parte de minha terça. Deixo forra a minha escrava de nome Romualda, pelos bons serviços que mi tem prestado, assim como o pae da dita escrava de nome Manoel Piqueno, aos quaes meus testamenteiros passara as cartas. Declaro que tenho forrado o meu escrevo de nome Manoel do Gentio de Angola, por carta que lhe passei. Declaro que um conto de reis que dei a minha filha Thereza, quando casou com Manoel Galdino, entrará na minha terça. Declaro que tive contas com meu filho José as quaes ajustei, e lhe fiquei restando o que consta da conta corrente em seu poder, por mim assignada, como também dos meus livros. Declaro que comprei em Jaguaribe uma porçan de gado,de que passei uma obrigação a qual esta paga, como consta das cartas e recibos em meu poder do dono da obrigação. Declaro que o meu filho João Antonio com si a quantia de um conto de reis, com o qual deverá entrar em partilha. Declaro que todos os meus filhos estão inteirados e pagos de sua legitima materna. Declaro que tenho tido contas com Victorino Pereira Maia e, nada lhe devo, como consta das contas corrente, menos da safra ultima de mil oitocentos e cinquenta e dois, a cinquenta e três que ainda não ajustamos. Declaro que não deixo dinheiro algum. como bem sabem meus filhos. Declaro finalmente que tirado da terça sas disposições que tenha feito o restante dela se unirá ao monte para ser dividida por os meus filhos e herdeiros. Rogo aos meus testamenteiros nomeados queirao aceitar a minha testamentária serem fieis procuradores e zeladores de todos os meus bens e direitos, e, executores destas minhas disposições, e meus verdadeiros testamenteiros. 
Rogo as Justiças Nacionais tanto Ecleziasticas como Seculares, hajao sempre por firme e valioso meu Testamento, e lhe fação dar a sua devida execução, por ser a minha ultima vontade, e minhas fieis disposições testamentares, as quaes se não puderem valer como testamento, quero que valhão como codecito, epor não poder escrever roguei a Jozé Jerônimo Rodrigues Chaves por mim escrevesse, e por estar em tudo conforme institui, o assigno em dia e mes retro. Antonio Fernandes de Carvalho. e Escrevi a rogo do Testador Jozé Jerônimo Roez Chaves"

domingo, 23 de setembro de 2018

GUARDA NACIONAL DE JARDIM DO SERIDÓ (1853)

Muitas das vezes me deparo com documentos que não necessariamente estão ligados à minha família. Contudo, como são fontes históricas, possuem valor inestimável para outras famílias. É o caso da lista da Guarda Nacional da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Azevedo (Jardim do Seridó) que encontrei quando pesquisava o rastro de Manoel Franco (Francisco de Oliveira), meu ancestral, cujo pai tinha o mesmo nome. 
Grande possibilidade do pai de Manoel Franco estar naquela localidade, pois em 1857 ele  já era falecido. Mas, não tenho como afirmar se era o mesmo. Entretanto, para preservar a lista para futuras consultas ou, quem sabe, ajudar outros pesquisadores resolvi publicar .
Eis a lista, com lugares, algumas datas de nascimento, profissões 

VILA
- Andre Curcino de Medeiros, 59 anos, professor
- Antonio Soares do Nascimento, 57 anos, criador
- Severino Xavier Pequeno, 52 anos, Criador
- Thomas de Aquino Pereira, 56 anos, ourives
- Luis de Magalhães Cirne, 52 anos , Cacheiro

RIO DO COBRA
- Antonio de Mello Azevedo, 51 anos, criador
- Bartholomeo Tavares, 52 anos, jornaleiro
- Jose Francisco de Azevedo. 57 anos, criador
- José de Azevedo Melo, 57 anos, criador
- Manoel José de Azevedo, 35 anos,  criador
- Sebastião Pereira do Rego, 52 anos, Criador

CRAÚNA
- Antonio de Araujo Ferreira, 58 anos, criador
-Jerônimo Gomes de Melo, 50 anos, criador
-João Ferreira Guedes, criador

SÃO PEDRO
- Francisco Soares da Silva, 54 anos, Criador
- João Medeiros, 50 anos, Criador
- Manoel Barbosa Pimentel - 55 anos, Criador
- Manoel Fortunato Garcia - 52 anos, Criador
- Pacífico Antonio Cordeiro, 57 anos, criador

SÃO JOÃO
- Joaquim Manoel de Oliveira, 53 anos, Criador
- João Batista de Avelar - 55 anos, criador
- Joaquim José Ribeiro, 50 anos, criador
- José Garcia de Morais, 50 anos , criador
- Pedro Garcia de Azevedo, 51 anos , criador

SÃO PAULO
- Joaquim Garcia do Amaral, 46 anos, criador
- José Pereira da Costa, 53 anos, Proprietário
- João Batista Pardo, 50 anos, Criador
- José Garcia do Amaral, 56 anos, Criador
Lourenço José de Medeiros, 54 anos, Jornaleiro
- Rodrigo de Medeiros Rocha, 52 anos, proprietário

RIACHO SÃO JOSÉ
- Antonio Vitorino de Medeiros, 59 anos, criador
- Andre Curcino de Macedo,51 anos, criador
- Cosme Damião de Medeiros, 51 anos , criador
- Joaquim Felix de Lima , 54 anos, criador
- Joaquim Belizario de Azavdo, 54 anos, criador
- MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA, 51 anos, Jornaleiro (naquela época jornaleiro era a pessoa que trabalhava por tarefa, por safra ou mesmo por diária. Trabalhador rural). 
Esse pode ter sido meu ancestral que teria vindo da Paraíba, fugindo da seca e da epidemia de cólera. O pai de Manoel Francisco(Franco) de Oliveira . Em 1857 consta que já era falecido no registro das terras que tinha em Araruna, deixando viúva JOSEPHA, sua segunda esposa.  Contudo, não tenho nenhuma prova documental de que seja a mesma pessoa, até porque o nome parece comum. O fato é que esse ramo de minha família ao sair da Paraíba acabou por perambular em diversas cidades do Rio Grande do Norte. Manoel Franco de Oliveira, meu tetravô, contava uns 30 anos quando saiu da Paraíba, já casado e com filhos, quando foi para o RN. Foi um  retirante das secas.

ESPÍRITO SANTO
- Joaquim Candido de Medeiros, 56 anos, criador
- Manoel Barbosa dos Santos, 58 anos , criador
- Manoel Epitácio dos Santos, 53

PARELHAS
- Bonifácio José da Cruz, 58 anos, Criador
- Luiz Pedro de França, 58 anos, Curtidor
- Manoel Francisco do Nascimento, 55 anos, sapateiro
-Manoel Anselmo de Maria, 33 anos, criador

BOQUEIRÃO
- Antonio Torre de Azevedo, 37, criador
- Anselmo Pereira dos Santos, 57 anos, criador
- Francisco José de Santana, 59 anos, criador
- Luiz Rocha Lucas, 51, Criador
- Manoel Fernandes da Silva, 52 nos, Jornaleiro
- Manoel de Arruda Câmara, 58 anos, Criador
- Miguel de Azevedo Pessoa, 51 anos, Proprietário

JARDIM
- Antonio Pereira Cavalcanti 51 anos,, criador
- Antonio Baptista da Silva, 55 anos, criador
- José Bernardo da Silva, 55 anos, Criador
- João Ignácio de Medeiros, 53 anos, criador
- José Bento Casado, 52 anos, Criador
- Joaquim Moreira de Souza, 51 anos, Jornaleiro
- Cipriano José de Oliveira , 52 anos, criador

SÃO ROQUE
- Francisco Alves dos Santos, 52 anos, criador
- Gregório José de Sá, 67, criador
- José Francisco do Nascimento, 54 anos, criador
- Pedro Garcia de Araujo, 52 anos, criador

ANGICOS
- Felisberto José dos Santos, 56 anos,
- André dias de Carvalho, 51 anos, criador
- Antonio Bezerra de Peixoto, 60 anos
- Joaquim José dos Santos, 56 anos, criador

LAGES
- Carlos Tavares de costa, 56 anos
- francisco Gomes Ferreira, 56 anos, Criador
- Francisco Casado da Fonseca, 54 anos
- Francisco Manoel do Vale, 58 anos
- Manoel Barbosa da Fonseca, 52 anos
- Pedrpo Teixeira da Fonseca, 51 anos

DESTERRO
- Manoel Carneiro de Araujo, 55 anos, criador
- Manoel Alves, 54  anos
- Manoel Tavares da Costa, 51 anos
- Paulo Tavares da Costa, 56 anos
- Rodrigo Marques de Souza, 55 anos

terça-feira, 28 de agosto de 2018

FAMÍLIA PEREIRA DO LAGO (VILA DO PRADO - BRAGA - PORTUGAL)

 Minhas pesquisas genealógicas começaram em 2001 e, desde aquela época, uma das primeiras descobertas que fiz dizia respeito aos meus bisavós maternos MANOEL PEREIRA GOMES e MARIA DAS MERCÊS BOTELHO DE MEDEIROS (ele português de Santa Eulália de Cabanellas - atual Villa Verde- Braga e ela da Vila da Lagoa, São Miguel, Açores)  .
A primeira certidão que obtive foi do casamento deles, realizado na cidade de Três Rios/Rj. Nela constava o nome dos pais dos nubentes. 
Ele, filho de JOSÉ CUSTÓDIO GOMES DE CARVALHO e de JOAQUINA PEREIRA DO LAGO, que se casaram em 17/06/1833 em Cabenellas .

Joaquina Pereira do Lago, minha trisavó, era filha de Antonio Francisco Pereira e Anna Lopes ou (Pereira do Lago) (vide postagem no blog).
Consta na certidão de casamento que foram dispensados do segundo e terceiro grau de consanguinidade .

Manoel PEREIRA GOMES

filho de JOAQUINA PEREIRA DO LAGO

neto materno de Antonio Francisco Pereira
                           Ana Lopes (ou Pereira do Lago) que eram primos

bisneto de José Lopes  e Rosa Francisca

trineto de Francisco Lopes e Maria Pereira (do Lago) nascida aproximadamente em 1685 em Barcelos/Portugal

Eu tinha informação de que Maria Pereira (do Lago)  era filha do padre Felix Pereira do Lago e de Maria Francisca, mas não tinha nenhum documento comprobatório. Só recentemente recebi gentilmente de Ricardo Bailly o documento de inquirição de gênere de Jerônimo Pereira do Lago, filho de Francisco Lopes e Maria Pereira, neto paterno de Francisco Lopes e Maria Pires e neto materno de Feliz Pereira do lago e Maria Francisca




Então, tetraneto do abade Felix de Araújo PEREIRA DO LAGO (nascido em 1649, batizado em 21/1/1649) e de  Maria Francisca (nascida em 1658, em Barcelos)

pentaneto de ALEXANDRE PEREIRA DO LAGO que foi ouvidor na Vila do Prado e Mariana Veloso (segundo Filgueiras gaYo, já no processo de inquirição de gênere de Felix, seu filho, aparece como Maria de Andrade)

hexaneto de Manoel Pereira do Lago e Placida Fragoso


Heptaneto de Antonio Pereira do Lago e Margarida Rebelo 

octaneto de Gaspar Pereira do Lago e Brites de Araujo. Diz  a Corografia Portugueza no 3.º tomo a fl. 617 que ele foi Ministro de grande reputaçam. Dezembargador na Caza da Supplicaçam e nella de Aggravos, Corregedor do Crime da corte; 

.


****O irmão do padre Felix, chamado capitão VICENTE PEREIRA DO LAGO ,que nasceu  por volta de 1650 ,veio para o Brasil em companhia do Marquez de Minas. Se casou com Angela de Souza em 1668. O casal teve 9 filhos,  deixou muitos descendentes na Bahia e em Minas Gerais. Muitos utilizam até hoje o SOUZA, materno.


No processo de Inquirição de Genere do Padre Felix , ele aparece como FELIX DE ARAUJO e não como FELIX DE ARAUJO PEREIRA DO LAGO ou como FELIX PEREIRA DO LAGO. l

Isso porque, ao que acreditam alguns, ele queria esconder sua origem judaica, tendo inclusive no processo dito que não descendia de mouros e nem de judeus. O processo é de 14/06/1672 de Braga.

Tive conhecimento, recentemente, um dos filhos de meus hexavós Francisco Lopes e Maria Pereira do Lago,  seria Miguel Lopes da Silva, que veio para o Brasil e se estabeleceu em Minas Gerais, pai de Jerônimo Pereira do Lago, que nasceu em 1753 em Lavras/MG. Mas, eu não tenho nenhuma prova documental a tal respeito.
Na verdade encontrei o registro dos filhos José Lopes, Manoel Lopes, Marianna, Maria e de um chamado Miguel, que pode ser este  Miguel Lopes da Silva, o que explica, em parte, minhas correspondências genéticas de ancestralidade com muitos mineiros. 

Enfim, a família deixou muitos descendentes, tanto aqui como em Portugal. Somos muitos.
      

segunda-feira, 16 de julho de 2018

ANCESTRAIS DE PIERRE AUDEBERT


1 - PIERRE AUDEBERT,nascido em 22/07/1879 em Lês Charreaux , França. Faleceu em 26/11/1944 no Rio de Janeiro/ Brasil.

- PAIS
 2  Guillaume Audebert, nascido em 10/03/1856 em Lês Charreaux, França. Faleceu no dia 27/12/1912 no Rio de Janeiro /Brasil.
  Marie Favard, nascida em 21/09/1857 em La Bonetie (Saint Rabier) , França . Faleceu no Brasil antes de 1916, desconhecido o local onde foi enterrada. Casamento em 30/11//1878 em NAILLAC (le Croix de Bernaud)




- AVÓS 
4-  François Audebert, nascido em 1819 em Les Charreaux, França .
5-  Gabrielle Reynaud, nascida em 1/6/1826 em Les Charreaux. Falecida após 1891, pois aparece juntamente  no censo com o marido (François, seu neto Henri e esposa Nélie, bisneta RACHEL AUDEBERT (Rachel Delage), morando em Hautefort.





  
 6-François Gabriel Favard (ou Joseph), nascido em 24/06/1816 em Granges d'ans, casou-se em 5/11/1856 com Jeanne Chausand 
  7- Jeanne Chausand, nasceu aproximadamente  em 1824.Faleceu depois de 1878.


 BISAVÓS
  8 Jean Audebert, nascido em 24/06/1792 (na certidão consta 5 do mês de messidor o terceiro da república -1789 - pois, mudaram o nome dos meses). Faleceu em 14/01/1857 em Tourtoirac.
  9- Jeanne Bardet, nascida em 1791, falecida em 10/01/1869, Casou-se em 2/01/1817




   10- Guillaume Reynaud, nascido em 15/07/1789 em Lês Charreaux (Aux Charreu). Faleceu por volta de 1855
    11 -Catherine Malafayade, nascida em 1791 em Saint Martial Laborie, Faleceu em 2/9/1865 em Cherveix .  Casou-se em 28/07/1822 em Saint Martial Laborie 




12- Pierre Favard, nascido em 26/10/1781 em Saint Orse. Casou-se em 27/11/1805 em Badefols d"Ans com Jeanne Boscornut

13 -Jeanne Boscornut, nasceu 21/09/1788 em Granges d"Ans. Faleceu em 17/04/1854 em Granges d'Ans.




14- Elie Chausaud (Chansau ou Chauseaud) . Nascido antes de 1795. Falecido em 1859,  
 15 - Jeanne Peyramaure . Nascida em 1796. Falecida em 26/09/1869


- TRISAVÓS (TERCEIROS AVÓS)
16 -  François Audebert , nascido em 1757, falecido em 20/09/1833 em Saint  Eulalie D'Ans.  
17 - Marie Faure nascida em 23/09/1776 em Saint Martial d'Albarede, casou-se em 26/10/1791 em Saint Martial d'albarede.

 18- Jean Bardet  nascido antes de 1760,
19- Jeanne Martissou (Marcillac, Martilac), casada em 7/02/1785 em Saint Eulalie D'Ans

 20 -Lèonard Reynaud, nascido em 11/12/1751,casado em março de 1783 
 21 - Marguerite Gache, nascida em 28/03/1763 em Hautefort e falecida em 3/11/1826 no mesmo lugar

22 -Noel Malafayade , nascido em 5/04/1746 em Vaurex/Saint Martial Laborie 
23 -Marguerite Thuilier (Theullier, Tuillier), nascida em 10/06/1751 em Tourtoirac , falecida em 25/02/1830 em Cherveix., Casamento em 19/02/1776 em Tourtoirac.

24 -Gabriel Favard, nascido em 21/10/1742 em Sanit Orse, casamento em 9/11/1769 
25 - Anne Lacoste, nascida em 16/02/1749 em Saint Orse.

26 - Etienne Boscornut, nascido em 27/05/1757 em Granges d"Ans, falecido no mesmo local em 5/11/1805.
27 -Guilonne Jardon, nascida em 17/07/1762 em Granges d'Ans, falecida em 10/03/1825.

28- Jean Chausaud
29 -Jeanne Rousseau

30 -Jean Peyramaure
31 -Marie Lassange


QUARTOS AVÓS (tetravós)

32- ?
33-?
34-?
35- /
36 -?
37 - ?
38 - ?
39 -?


40 -Pierre Reynaud
41 -Gabrielle Gousac (nascida 1708)

42 - Jacques Gache
43 -Marie Vergnaud

44- Noel Malafayade
45 -Madaleine Roubinet

46 - François Theulhier
47 - Margarite Dupin

48 - Pierre Favard
49 - Françoise Laroche

50 -Jean Lacoste
51 - Marie Rafaillac

52 - Jean Boscornout
52 - Jeanne Pasquet

53 -Pierre Jardon
54 -Louise Celerier



domingo, 15 de julho de 2018

FAMÍLIA MALAFAYADE (FRANÇA)

Revendo meus arquivos descobri anotações que fiz, há mais de uma década, sobre um ramo ancestral. Trata-se da família Malafayade.
Para situar melhor onde meus ancestrais viveram o mapa dá a exata distância entre as vilas.
Inicialmente, é bom ressaltar que o sobrenome MALAFAYADE é bem antigo na Dordonha, existindo registros do século XII.
Mas, só tenho como provar os últimos 328 anos, pois o ancestral mais antigo que tenho notícia (com prova documental), aparece no século XVII, trata-se de NOEL MALAFAYADE (meu sétimo avô), nascido em 1690 em Saint Martial Laborie (França), cujo casamento com VALÉRIE GAY (nascida em 19/02/1695 em Saint Orse, filha de Bernard Gay e Françoise Lachaud) ocorreu em 10/09/1721. Ele faleceu em 1765, aos 75 anos de idade.  Valérie faleceu em 29/05/1757.
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Igreja de Saint Martial Laborie (construída entre século XII e XIII em estilo gótico)

Acredito que Noel seja neto de outro NOEL MALAFAYADE, nascido em 1606, falecido em 1685 em Cherveix . Mas, não obtive a prova documental. Tenho que fazer mais pesquisas a respeito. 
Alguns membros como  Jean Malafayade e Aubin Lucien Malafayade tiveram certa projeção na comune de Hautefort,.
Quanto ao casal, Noel e Valérie, sabe-se que viveu em Cherviex, como agricultores, em uma  época muito ruim, de muita fome decorrente de invernos rigorosos, e de condições desfavoráveis, onde as crianças eram as mais desfavorecidas e morriam cedo, mesmo assim o casal teve pelo menos 5 filhos que chegaram à idade adulta, foram eles: Noel Malafayade, Bernard Malafayade,Catherine, Gironne e Etiene  .

Noel Malafayade (meu sexto avô) nasceu em 3/12/1722 em Saint Martial Laborie.
Casou-se com Madaleine Roubinet (nascida em Gengis),  em 27/04/1745, conforme a imagem abaixo .

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    O primeiro filho do casal, de um total de 8 conhecidos, também se chamava NOEL MALAFAYADE, meu quinto avô, nascido em 5/04/1746 em Vaurex/Saint Martial Laborie, casou-se em 19/02/1776, com MARGARITE THUILIER, nascida em 10/06/1751 em Tourtoirac .
A filha caçula do casal se chamava CATHERINE MALAFAYADE (minha tetravó) , nascida em 1791 e falecida aos 73 anos (1865). Registro abaixo

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Catherine se casou com GUILLAUME REYNAUD meu tetravô (nascido em 15/07/1789 - exatos 229 anos atrás), em 28/07/1812.
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Registro de casamento de Catherine e Guillaume, aos vinte e oito de julho de mil oitocentos e doze, na Oficina de Registro Civil da Comune de Saint Martial Laborie "canton d'Hautefort" , departamento de La Dordogne, Arondisemente de Periqueaux. Guillaume Reynaud, filho de Leonard Reynaud, falecido em Aux Charreaus (les Charreaux) e Marie Gache, comiciliado em Aux Charreaux, Comune de Saint Agnain e Catherine Malafayade, filha de Noel Malafayade e Margarite Thuilier, residente de Saint Martial Laborie."
O casal teve diversos filhos ( Marie, nascida em 1816; Jean, nascido em 1819; Marguerite, nascida em 1821; Jean , nascido em 1829; Jean , nascido em 1832 e  GABRIELLE REYNAUD, nascida em 1/06/1826, minha trisavó, nascida em Les Charreaux. 
Ela se casa com FRANCOIS  AUDEBERT  em 27/10/1847 em Hautefort .

Os avós paternos de Guillaume eram Pierre Reynaud e Gabrielle Goursac (meus oitavos avós)
Gabrielle Goursac faleceu aos 70 anos de idade e foi enterrada na Igleja de Temple Layon em 1778.
Registro de nascimento de Francois Audebert em SaintPantaly D"Ans de 2/2/1819, filho de JEAN AUDEBERT e JEANNE BARDET (casados em 2/1/1817 em Tourtoirac).
Jeanne Bardet foi enterrada em Naillac.

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Registro de casamento de Francois Audebert e Gabrielle Reynaud  de 27/10/1847.
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Somente para esclarecer na época pertenciam a comune de Hautefort Cherveix, Tourtoirac, Saint Orse e Naillac.
Gabrielle Reynaud e François Audebert tiveram 12 filhos:1) François (1849, faleceu ainda criança); 2)Antoinette (1850); 3) Anne (1851); 4) François (1852); 5) Gabrielle (1854); 6) GUILLAUME (1856); 7) Catherine (1858, falecida no mesmo ano); 8) Catherine (1859, falecida no mesmo ano); 9) Catherine (1860); 10) Henri Audebert (1863); 11) Gabrielle (1866) e 12) Anne (1868).
GUILLAUME AUDEBERT, meu bisavô, nasceu no dia 10 de março de 1856 em Les Charreaux. No registro de nascimento um erro foi cometido e constou  GUILLAUME REYNAUD, embora ao lado do registro conste o nome correto.
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Guillaume se casou com Marie Favard, em 30/11/1878. 
O casal teve 3 filhos: 1) PIERRE AUDEBERT, meu avô, nascido em 23/09/1879, em Les Charreaux, 2) Gabrielle Audebert, nascida EM 13/06/1882 em Les Charreaux e 3) Aurora Audebert, nascida em 4/12/1899, em Valença/RJ.


segunda-feira, 2 de julho de 2018

OLHO D'ÁGUA DOS ÍNDIOS - ARARUNA (PB)


Como é mais do que consabido eram muitas as populações indígenas na época da colonização. No território onde hoje se localizam a Paraíba e Rio Grande do Norte existiam muitas aldeias. Infelizmente,  muito pouco se sabe a respeito.
Tendo em vista o caráter semi nômades desses povos, que se mudavam com certa frequência motivados pelas secas, falta de caça ou até por motivos religiosos, grande é a dificuldade em  determinar quais os exatos locais dessas aldeias.
Assim, os documentos mais antigos são fontes para pesquisa e vez por outra nos deparamos com alguns, como o abaixo de 1856 que não só indica o Olho d'água dos Indios (também chamado de Olho D'Água dos Caboclos) localizado no atual município de Araruna (PB), antigamente chamada de Serra d'Araruna.

É bom esclarecer que no registro de 1856 consta que as terras pertenciam ao patrimônio de Nossa Senhora da Conceição (Matriz na época), mas foram doadas pelo Capitão MANOEL JANUÁRIO BEZERRA CAVALCANTE (já falecido em 1856).
Esse Manoel  aparece  como proprietário no local da  "Pedra do Olho d'agua" por volta de  1837.      
Consta no registro (imagem abaixo) que tais terras teriam como limites ao sul a data de Riachão e ao Norte com data da Serra das Baraúnas (pedaço da Borborema que era conhecido na época com o nome da árvore que era abundante no local. Atualmente Monte das Gameleiras e São Bento).  




Casamento realizado aos 29/11/1839 em oratório privado na Serra de Araruna, com as testemunhas FRANCISCO JOVITA DA COSTA e MATHIAS SOARES DOS SANTOS, os nubentes José Francisco ... e Paulina Maria da Conceição , naturais e moradores no OLHO DÁGUA DOS CABOCLOS  ( OLHO DÁGUA DOS ÍNDIOS0.



terça-feira, 26 de junho de 2018

AS MALAS DA RÉ CARLOTA LÚCIA DE BRITO - 1862


  
Carlota Lúcia de Brito vivia em Brejo de Areia (Areia/PB) quando se envolveu na morte do Coronel Trajano Chacon por volta de 1849,
Ela foi julgada e sentenciada a prisão perpétua. Foi cumprir sua pena no presídio de Fernando de Noronha de onde só saiu em 1890 (passou quase 40 anos lá), por conta de um indulto concedido.
Em 1862, a sentenciada fez um requerimento para que pudesse reaver duas malas que ficaram depositadas na cidade de Areia quando de sua prisão.
Teve seu pedido atendido, conforme comprovam o documento abaixo.
Existem notícias de que Carlota viveu com o Diretor do presídio por algum tempo o que facilitou um pouco o cumprimento de sua pena.    

imagem: arquivo pessoal

imagem: arquivo pessoal

RELAÇÃO DOS BENS QUE ESTAVAM NAS MALAS




segunda-feira, 25 de junho de 2018

BANANEIRAS - PB (FOTOGRAFIAS ANTIGAS)

Ainda há muito para ser feito em termos de reconstrução do passado da cidade.
As fotografias retratam momentos da cidade de Bananeiras.
A primeira foi tirada em 1935. Ao fundo a Igreja de Nossa Senhora do Livramento. Abaixo a praça com o coreto.


Fotografia de 7/9/1922, com o coreto e nenhuma árvore na praça recém construída e inaugurada



Desfile escolar no dia 7/9/1922

Dia 7/9/1922 -  Inauguração do coreto e da praça


Foto tirada entre 1922/1928. Vista da estrada para a antiga Vila do Moreno.


SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE- RN

Muitas das vezes em minhas pesquisas encontro documentos que são verdadeiras relíquias históricas por conterem informações que se perderam no tempo.
É o caso de um registro de terras, feito em 1857, que diz respeito à cidade de São José do Campestre, município localizado na microrregião da Borborema Potiguar e bem próximo da fronteira com o estado da Paraíba.
Trata-se do registro de terras feito por MANOEL NUNES DE OLIVEIRA e sua mulher UMBELINA MARIA DA CONCEIÇÃO, que declararam serem moradores do CAMPESTRE, do termo e Freguesia de Independência (antigo nome de Guarabira), e que eram senhores e possuidores de terras denominada LAGES, na freguesia de Araruna, termo de Bananeiras.
Sendo que ficavam " meia légua ao fundo do Rio Curimataú para o poente a contestar pelo Norte com terras de Joaquim Ancelmo e pelo sul com terras de Francisco Soares", que herdaram da falecida MARIA DO CARMO CAMPESTRE .
Vê-se assim que o lugar denominado "Campestre" já existia em 1857 e nele haviam moradores, sendo que a origem do nome muito provavelmente se originou do sobrenome da proprietária do local.
Pesquisei na internet e não achei nada a respeito. Toda a história "oficial" do município faz menção que a povoação do local começou a partir de 1890, ou seja, mais de 30 anos (no mínimo) após  seus primeiros moradores terem se fixado no local.
Não há registro nenhum sobre MARIA DO CARMO CAMPESTRE.  
  Abaixo o registro

quarta-feira, 2 de maio de 2018

POPULAÇÕES DE ALGUMAS CAPITAIS 1915

 QUADRO COMPARATIVO DA CIDADE DA PARAHYBA (atual JOÃO PESSOA)  COM OUTRAS CAPITAIS


CIDADES                            ANO                     POPULAÇÃO
PARAHYBA                       1915                      40.000
CURITIBA                          1915                      65.500
RECIFE                             1915                     230.000 
SÃO PAULO                      1915                     500.000
RIO DE JANEIRO              1915                     961.522 
BELO HORIZONTE           1914                       44.945
SALVADOR                        1913                     310.000  
MACEIÓ                             1913                       70.000
FORTALEZA                       1913                       80.000
MADRID                             1915                     614.105
NEW YORK                        1915                   5.484.328
BUENOS AIRES                 1915                  1.587.105
     

COLÉGIO ELEITORAL DE BANANEIRAS DE 1865

Transcrição da ata de 1865, com eleição dos membros para a assembléia provincial.



"Acta especial a instalação do Collégio Eleitoral da Freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Bananeiras que tem de proceder a eleição de dezoito membros à Assembléia Legislativa da Parahíba do Norte.
Aos deiz dias do m~e de dezembro do anno de nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e secenta e cinco, nesta casa de oração, servindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento da Província da Parahíba do Norte, reunidos o Collégio Eleitoral, pelas deiz horas da manhã, sob a presidência do Juiz de paz, segundo soldado o cidadão Antonio Targino de Freitas Pessoa e Tenenete Coronel Targino Candido das Neves e procedendo-se a leitura de que trata o artigo secenta e nove da lei número trezentos e oitenta e sete de dezenove de agosto de mil oitocentos e quarenta e seis, observando-se  sempre as formalidades que se refere o artigo dezoito do Decreto número mil oitocentos e quarenta e seis e mais disposições da lei regulamentar de eleições supracitada constituindo-o por este modo a mesa instalada do Collégio e procedendo-se a eleição dos sois secretários e dois escrutinadores, por escrutinio escrito depois do que , digo, escrutadores dentes os leitores por escrutínios secretos depois de lidas e contadas as sedulas, verificou-se saírem eleitos os senhores LEONARDO ANTONIO DA CUNHA com vinte e cinco votos, PEDRO GONÇALVES DA CUNHA, com vinte e cinco votos, ANTONIO CANDIDO THAUMATURGO DE FARIAS, com deiz votos, BELISÁRIO PESSOA BANDEIRA, deiz votos, JOÃO ANDRADE DE FREITAS DA CUPAOBA, com quatro votos, JOÃO JOSÉ DAS NEVES, treiz votos, SINÉRIO PEREIRA GUIMARÃES dois votos, OLINTO POMPILHO DE MELLO um voto, JOSÉ LOPES PESSOA DA COSTA, um voto e FRANCISCO DE PAULA FERREIRA GRILO, um voto. Os membros da mesa do Collégio Eleitoral de Bananeiras em cumprimento ao art. 79 da lei 387 de 19 de agosto de 1846, remete a assembleia legislativa provincial. Por intermédio de cópia autêntica das atas de eleição para deputados provinciais, que quis ter lugar nos dias 10 e 11 do corrente mês. Villa de Bananeiras, 15 de dezembro de 1865.
Eleitores
- Estevão José da Rocha
- José Joaquim das Neves
- Antonio Cândido Thaumaturgo de Farias
- José Maria da Rocha
- Antonio Ferreira da Rocha
- O Vigário José Paulino da Borba Grillo
- Doutor Claudiano Bezerra Cavalcanti
- Antonio Bezerra Carneiro da Cunha
- Cassiano Cícero Carneiro da Cunha
- Adelino Bezerra Cavalcanti
- Antonio José da Cruz Marques
- Francisco de Paula Ferreira Grillo
-Amaro Joaquim Melo
- Leonardo Antonio da Cunha
- João Soares de Albuquerque
- José Malaquias de Araújo
- Pedro Gonçalves da Cunha
- Olinto Pompilho de Melo
- Antonio Thimotheo Queiroz
- Manoel Thimotheo  Queiroz
- José |faustino de Azevedo Moura
- Antonio Fernandes de Oliveira
- Salustino Candido Bezerra Cavalcanti
- Sinésio Pereira Guimarães
- João Marques Ferreira Castor
- José Fernandes 
- Belisário Pereira Bandeira
- Felinto Flores
- Theophilo José Pereira
- Pedro Rodrigues das Neves
- Antonio Targino 
- Doutor Antonio José D'Assumpção Neves
- João Ferreira Passos Silva

Eleitores de Pedra Lavrada
- Messias Francisco Bizerra
- Felix Alexandre do Souto
- José de Souza Castro