Como é mais do que consabido eram muitas as populações indígenas na época da colonização. No território onde hoje se localizam a Paraíba e Rio Grande do Norte existiam muitas aldeias. Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito.
Tendo em vista o caráter semi nômades desses povos, que se mudavam com certa frequência motivados pelas secas, falta de caça ou até por motivos religiosos, grande é a dificuldade em determinar quais os exatos locais dessas aldeias.
Assim, os documentos mais antigos são fontes para pesquisa e vez por outra nos deparamos com alguns, como o abaixo de 1856 que não só indica o Olho d'água dos Indios (também chamado de Olho D'Água dos Caboclos) localizado no atual município de Araruna (PB), antigamente chamada de Serra d'Araruna.
É bom esclarecer que no registro de 1856 consta que as terras pertenciam ao patrimônio de Nossa Senhora da Conceição (Matriz na época), mas foram doadas pelo Capitão MANOEL JANUÁRIO BEZERRA CAVALCANTE (já falecido em 1856).
Esse Manoel aparece como proprietário no local da "Pedra do Olho d'agua" por volta de 1837.
Consta no registro (imagem abaixo) que tais terras teriam como limites ao sul a data de Riachão e ao Norte com data da Serra das Baraúnas (pedaço da Borborema que era conhecido na época com o nome da árvore que era abundante no local. Atualmente Monte das Gameleiras e São Bento).
Casamento realizado aos 29/11/1839 em oratório privado na Serra de Araruna, com as testemunhas FRANCISCO JOVITA DA COSTA e MATHIAS SOARES DOS SANTOS, os nubentes José Francisco ... e Paulina Maria da Conceição , naturais e moradores no OLHO DÁGUA DOS CABOCLOS ( OLHO DÁGUA DOS ÍNDIOS0.
6 comentários:
Olá, Isabel. Sou descendente de Manoel Januário Bezerra Cavalcante e gostaria de saber se você possui mais alguma informação sobre a família e seus ascendentes diretos.
Grato!
Maurício
Maurício vc pode encontrar a ascendência dele nos livros paroquiais de Bananeiras e Mamanguape. Estão disponíveis para consulta on line no site do family search. Nem todos foram catalogados o que significa dizer que vc terá que pesquisar diretamente nos livros, como eu faço, lendo página por página.
Como não são de minha família eu não construí a arvore genealógica dele, cito um ou outro documento de outras pessoas ,que não fazem parte de minha família ancestral, para facilitar outros pesquisadores e deixar registrado parte da história local que sofre pela ausência de pesquisas históricas.
Olá sou bisneta de Severino de Araújo Bezerra, filho de Luiz Bezerra de Araújo e Maria Francisca da Conceição, eles moravam perto desta área de Araruna. Procuro informações sobre eles, se alguém tiver familiares c o nomes parecidos que moravam no Brejo paraibano, me contatem 21991690718
Olá, mas em que livro exatamente devo procurar? Infelizmente não tenho acesso total sobre informações de minha família pois minhas raízes são da Paraíba, mais especificamente do Brejo Paraibano e eu sou do RJ.
Como já informei acima, a pesquisa deve deve ser feita nos livros paroquiais de Bananeiras e Mamanguape. Estão disponíveis para consulta on line no site do family search.
Nem todos foram catalogados o que significa dizer que vc terá que pesquisar diretamente nos livros, como eu faço, lendo página por página.
Trabalho cansativo, mas só assim vc pode encontrar algo.
Como os livros estão disponíveis on line, não importa o lugar de onde vc esteja acessando.
Genealogia dá trabalho mesmo. Exige paciência, persistência e demanda tempo.
Construir uma arvore genealógica é trabalhoso.
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