sábado, 31 de outubro de 2020

VIDA NOS ENGENHOS DE CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL COLONIAL

 

VIDA NOS ENGENHOS DE CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL COLONIAL

Embora muitas vezes romantizada a vida nos engenhos de açúcar está longe de ser uma vida fácil.

Os engenhos eram grandes propriedade que tinham uma estrutura bastante parecida, constituindo-se de uma plantação de cana de açúcar (canavial) , casa das caldeiras, trapiche para armazenamento, casa grande (onde se alojavam o dono do engenho e sua família), casa dos trabalhadores livres , capela, senzala.. Constituindo de um agrupamento humano razoável para a época com 50 a 100 pessoas.

Os escravos representavam entre 60 a 80% da mão de obra do engenho. Eles trabalhavam roçando o solo, plantando, colhendo, pescando, caçando e cuidando dos animais (vacas, patos, porcos e cabras). Além do transporte do açúcar para sua comercialização.

A maioria dos engenhos da Paraíba era movido a tração animal, utilizando-se bois, cavalos e mulas para isso.

Eram localizados ao longo de rios, pois tanto as pessoas como o gado precisavam de agua. As estruturas iniciais eram feitas de taipa e adobe. Posteriormente, no Império, foram utilizados tijolos e argamassa,

No engenho não eram só senhores e escravos, mas uma gama grande de trabalhadores livres tais como pedreiros, ferreiros, mestre de açúcar, feitores, capatazes, muitos desses portugueses recém-chegados acabavam se casando com filhas dos seus patrões.

Escrevas trabalhavam nos serviços domésticos lavando, passando, cozinhando e como amas de leite.

Havia abundância de aguardente que era consumido por todos.

A vida não era fácil nos engenhos de açúcar no período colonial, pois viviam longe dos centros de abastecimento e o produto (açúcar) tinha que ser comercializado. Para tanto, necessário leva-lo até os portos em lombo de mulas ou mesmo carros de bom (dependendo dos caminhos utilizados).    

Evidentemente, pela importância do açúcar na economia brasileira, os donos de engenho participavam ativamente na estrutura do poder colonial, tornando-se ricos e poderosos.

sábado, 24 de outubro de 2020

RUY VAZ DE MEDEIROS - MEU ANCESTRAL (HEPTADECAVÔ)

 17 geração 

RUY VAZ DE MEDEIROS (LC78-91H - family search), meu heptadecavô, segundo Frutuoso, nasceu em Ponte Lima  ou em Guimarães (Portugal), *por volta de 1450, filho de Vasco de Medeiros e Catarina da Ponte, se casou na Ilha da Madeira com Ana Gonçalves de Mendonça , com quem teve pelo menos 8 filhos conhecidos , dentre os quais RAFAEL DE MEDEIROS.


16 geração 

RAFAEL  DE MEDEIROS foi casado com Antonia da Costa, viveram na Ilha de São Miguel e tiveram vários filhos entre os quais MARIA DE MEDEIROS


15 geração

MARIA DE MEDEIROS  que se casou com ANTONIO CAMELO PEREIRA (filho de Antônio Camelo e Isabel Veloso).


14 geração 

GASPAR MEDEIROS CAMELO que se casou com GUIOMAR ALVARES ( ou Guiomar Alves de Souza), filha de Manoel Alvares Pinheiros e Isabel Gonçalves ( vide Rodrigo Rodrigues - capítulo 154 ) era irmã de HENRIQUE SOARES, cristão novo processado ( abaixo parte do processo) . Essa é origem de judeus sefarditas de todos os descendente brasileiros, dos quais me incluo.


13 geração

BÁRBARA DE MEDEIROS CAMELO, nascida por volta de 1586 e se casou com SEBASTIÃO VIEIRA MACHADO na Igreja de São Sebastião de Ponta Delgada em 12/10/1611.  Bárbara e Sebastião tiveram pelo menos três filhos ( ANTONIO CAMELO PEREIRA, GASPAR CAMELO PEREIRA e BRAZ CAMELO PEREIRA). Desses filhos existe notícias de que Gaspar veio para o Brasil por vota de 1650, indo para Pernambuco.


12 geração 

BRAZ CAMELO PEREIRA se casou em 27/04/1648 na Igreja de São Pedro de Ponta 

Delgada com Maria Vieira de Almeida, sendo seu filho JOÃO CAMELO PEREIRA


11 geração

JOÃO CAMELO PEREIRA  se casou nos Fenais de Ajuda ,Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, em 27/11/1679 com BÁRBARA MONIZ DE BETTENCOURT, tiveram 


10 geração

MANUEL MONIZ PEREIRA OU MANUEL DE BETTENCOURT CAMELO, OU MANUEL CAMELO MONIZ,  dos Fenais da Ajuda, se casou em 10/08/1744, em São Roque , Rosto de Cão em Ponta Delgada com ANA DE SOUZA..


9 geração

ISABEL MONIZ  (OU MUNIZ)**** casou a primeira vez em S. Roque, a 25.5.1726, com João Gouveia, filho de Matias Gouveia e Úrsula da Costa. Casou a segunda vez em São Roque, a 19.6.1740, com Bartolomeu de Sousa, filho de Manuel da Costa Farrapo e Barbara de Aguiar (TODOS OS CEARENSES e brasileiros descendentes brasileiros do MANUEL da Costa Farrapo são descendentes de cristão novos. Portanto de origem judaica sefardita comprovada, através do HENRIQUE SOARES). 


8 geração 

THEREZA FRANCISCA ou de JESUS Casada como José de Souza Farrapo em 19/05/1765 em São Roque do Rosto de Cão, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel ( seu parente).


7 geração

ANTÔNIO DE SOUZA VALE Casado com Joaquina de Carmo em 1805.


6 geração

ANNA JOAQUINA Nascida em 7/10/1809. Casou com Felisberto Botelho em 2/11/1832 em São Roque do Rosto do Cão. Todos os BOTELHOS, descendentes deste casal são descendentes de judeus sefarditass, via HENRIQUE SOARES. Existem muitos na região de Três Rios/RJ e Rio de Janeiro/RJ.


5 geração

JACINTHA CANDIDA BOTELHONasceu em 26 de Julho de 1838 , em São Roque do Rosto de Cão, São Miguel, Açores. se casou com Joaquim Antonio de Medeiros (vide postagem )  


4 geração

MARIA DAS MERCES BOTELHO DE MEDEIROS, nasceu no dia 21 de setembro de 1856 na Vila da Lagoa (Ilha de São Miguel/Açores) Casou-se com o português MANOEL PEREIRA GOMES, filho de José Custódio Gomes de Carvalho e Joaquina Pereira do Lago no dia 6/11/1871 em Três Rios/RJ (Brasil) . Família Pereira do Lago (também descendentes de judeus sefarditas, via CAMILA FERNANDES E DOMINGOS GONÇALVES - vide postagem ).


3 geração

ELVIRA PEREIRA GOMES, filha de Manoel Pereira Gomes e Maria das Mercês Botelho de Medeiros, nasceu no dia 20/09/1883 em Três Rios/RJ, Brasil

2 geração

DAGMAR PEREIRA GOMES AUDEBERT, nasceu no Rio de janeiro/rj em 10/03/1917, Faleceu em 18/12/2004

1 geração

EU (Isabel de oliveira Pinto)


PROCESSO DE HENRIQUE SOARES 

https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2307967

HENRIQUE SOARES  era irmão de  GUIOMAR ALVARES, era bacharel em leis e dono de muitas propriedades na Ilha de São Miguel, oi processado e condenado por praticas judaizantes em 1621. 


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PROVA DE SER HENRIQUE SOARES IRMÃO DE GUIOMAR ALVARES casada com Gaspar Camelo Pereira


condenação


Na biblioteca de Ponta Delgada existem livros sobre a família de Henrique  que não tive acesso.