domingo, 27 de abril de 2014

CASAMENTOS BANANEIRAS (1798)


22/07/1798 -
ANCELMO DOS SANTOS, filho de José de Deos e Francisca Maria, com IZABEL MARIA, filha de Pedro dos Santos e Maria da Silva. Testemunhas Joaquim Soares da Silveira e Joaquim José Antonio de Castro. 
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 1/07/1798 
ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA, filho de João Rodriguez de Oliveira e Anna da Conceição e RITTA MARIA DA CONCEIÇÃO, filha de Manoel Antonio de Moura e Antonia Maria dos Santos. Testemunhas Joaquim José da Silveira e Joaquim José Antonio de Castro 
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 28/01/1798
LOURENÇO FERREIRA DE AZEVEDO, filho de Antonio de Azevedo e Catharina Rodriguez e ANNA RODRIGUES MARIA DO NASCIMENTO, filha de Manoel Gomes da Silveira e Ignacia Maria do nascimento. Testemunhas Pedro Celestino de Mello e Antonio Ferrão
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 20/02/1798
MANOEL JOSÉ DE OLIVEIRA, filho Antonio Franco e Izabel Maria  da Conceição (natural da Villa se São José) e CLARA MARIA filha de Francisco Pedro da Cunha e Maria do Ó. Testemunhas Joaquim Soares da Silveira e Joaquim Antonio de Castro
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 20/02/1798
MANOEL DA MOTTA DE SOUZA filho de Antonio Nunes de Souza e Josefa Maria com MARIA IGNACIA, filha de Thereza de Jesus. Testemunhas Gonçalo da Silva e João da Costa Nunes

19/11/1798
ANTONIO FRANCISCO DE BRITTO, filho de José de Britto e Maria do Carmo com IGNES MOREIRA DE ALMEIDA, filha de Antonio Caetano e Maria Moreira de Almeida. Testemunhas Francisco José da Costa e Manoel Lopes Barbosa. *** Um dos poucos registros em que aparece o noivo como PARDO LIVRE e a noiva BRANCA.  

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16/05/1798
MARCELLINO DOS SANTOS (índio), natural do Curato de Goianinha, filho de Marcellino Ferreira dos Santos e Theodora Diniz da Trindade com JOANNA, de idade de desesseiz annos, parda captiva de José Felipe de Albuquerque Maranhão. Testemunhas Antonio José de Souza e Manoel Lopes da Silveira. 

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 20/02/1798
DIONISIO FERREIRA, filho de Mathias da Silva e Joana Maria do Rego com THEREZA DE JESUS, filha de Luiz Fragozo e Thereza de Jesus. Testemunhas Joaquim Soares da Silveira e Luiz Antonio Coelho

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 24/07/1798
JOSÉ DE ARAÚJO PEREIRA, filho de João  de Roiz e Joana Maria (natural da freguezia de Caicó), com IGNÁCIA MARIA, filha de José de Crastro do Nascimento e Mariana Nunez de Souza. Testemunhas Pedro Celestino de Mello e José Dias

sábado, 12 de abril de 2014

PALMEIRA IMPERIAL (SITIO BURACO - BANANEIRAS/PB)

Desde a primeira vez que estive em Bananeiras, em 2004, fiquei impressionada com as palmeiras que margeiam a estrada que vai do centro da cidade ao sitio Buraco.
Elas me fizeram lembrar das entradas das antigas fazendas de café, com suas alamedas cercadas de palmeiras que findavam na "casa grande".                                                                   
Retornando a Bananeiras, passados dez anos, lá estavam elas, imponentes e soberanas, no meio da paisagem.
Assim, nada mais justo do que retroceder bem mais no tempo para entender um pouco da sua história e seu significado.
Dizem que  o rei D. João VI, ganhou em 1809 uma semente de presente, e teria plantado com suas próprias mãos no Real Horto.
A partir de 1829, ela passou a frutificar, dando sementes, mas o administrador do Jardim Botânico mandava queimar as sementes para manter o monopólio da instituição sobre a espécie. No entanto, como a planta era muito bonita e imponente, havia muitos interessados, razão pela qual, alguns escravos, a noite, subiam no pé e retiravam as sementes e as vendiam. 
Por outro lado, o próprio D. Pedro II, gostava de dar de presente algumas sementes para os seus súditos mais importantes, como símbolo da lealdade desses. Daí a espécie se propagou muito rapidamente.
Inicialmente, no Rio de Janeiro e no Vale do Paraíba.
Na década de 1850/1860 foram distribuídos 160 títulos nobiliárquicos no Brasil.Com eles, sementes de palmeira.
Nessa época, a cafeicultura era uma atividade rentável que ocupava, além do Vale do Paraíba, boa parte do Sul de Minas Gerais e cidades do leste paulista.
No Brejo Paraibano a cafeicultura também despontava. Em Bananeiras o café já era símbolo de riqueza e prosperidade. 
Por volta de 1870, a palmeira, já conhecida como "palmeira imperial", dominava a paisagem, modificando espaços públicos e privados.
Geralmente, eram plantadas em praças em frente de igrejas ou edifícios públicos, bem como margeando as estradas que conduziam às fazendas de café que levavam à casa grande.
A imagem da palmeira imperial sempre esteve vinculada a ideia de nobreza e de poder. Daí a sua importância para os ricos cafeicultores.
Não sei quando as palmeiras foram plantadas em Bananeiras. Pela altura e por fotos antigas de 1930, que tive acesso, através do Professor Manoel José da Silva, elas são devem ter aproximadamente 150 anos. 
Infelizmente, até hoje não tenho a cadeia dominial do sítio Buraco. No entanto, sei que as palmeiras são testemunhas vivas de seu apogeu.
A alameda imponente que representa uma era. As palmeiras que devem ser preservadas. A sua história necessita ser resgatada, da mesma forma que foi aquela de 1809, sua "ancestral" , infelizmente destruída por um raio em 1972, denominada de palmeira mater, que deu origem a todas outras, plantadas pelo Brasil afora e que podem ser vistas e admiradas. 


foto: arquivo pessoal (2014)

As mesmas palmeiras em foto de 1920, já apresentam uma altura considerável

imagem: autor desconhecido.