terça-feira, 26 de junho de 2018

AS MALAS DA RÉ CARLOTA LÚCIA DE BRITO - 1862


  
Carlota Lúcia de Brito vivia em Brejo de Areia (Areia/PB) quando se envolveu na morte do Coronel Trajano Chacon por volta de 1849,
Ela foi julgada e sentenciada a prisão perpétua. Foi cumprir sua pena no presídio de Fernando de Noronha de onde só saiu em 1890 (passou quase 40 anos lá), por conta de um indulto concedido.
Em 1862, a sentenciada fez um requerimento para que pudesse reaver duas malas que ficaram depositadas na cidade de Areia quando de sua prisão.
Teve seu pedido atendido, conforme comprovam o documento abaixo.
Existem notícias de que Carlota viveu com o Diretor do presídio por algum tempo o que facilitou um pouco o cumprimento de sua pena.    

imagem: arquivo pessoal

imagem: arquivo pessoal

RELAÇÃO DOS BENS QUE ESTAVAM NAS MALAS




segunda-feira, 25 de junho de 2018

BANANEIRAS - PB (FOTOGRAFIAS ANTIGAS)

Ainda há muito para ser feito em termos de reconstrução do passado da cidade.
As fotografias retratam momentos da cidade de Bananeiras.
A primeira foi tirada em 1935. Ao fundo a Igreja de Nossa Senhora do Livramento. Abaixo a praça com o coreto.


Fotografia de 7/9/1922, com o coreto e nenhuma árvore na praça recém construída e inaugurada



Desfile escolar no dia 7/9/1922

Dia 7/9/1922 -  Inauguração do coreto e da praça


Foto tirada entre 1922/1928. Vista da estrada para a antiga Vila do Moreno.


SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE- RN

Muitas das vezes em minhas pesquisas encontro documentos que são verdadeiras relíquias históricas por conterem informações que se perderam no tempo.
É o caso de um registro de terras, feito em 1857, que diz respeito à cidade de São José do Campestre, município localizado na microrregião da Borborema Potiguar e bem próximo da fronteira com o estado da Paraíba.
Trata-se do registro de terras feito por MANOEL NUNES DE OLIVEIRA e sua mulher UMBELINA MARIA DA CONCEIÇÃO, que declararam serem moradores do CAMPESTRE, do termo e Freguesia de Independência (antigo nome de Guarabira), e que eram senhores e possuidores de terras denominada LAGES, na freguesia de Araruna, termo de Bananeiras.
Sendo que ficavam " meia légua ao fundo do Rio Curimataú para o poente a contestar pelo Norte com terras de Joaquim Ancelmo e pelo sul com terras de Francisco Soares", que herdaram da falecida MARIA DO CARMO CAMPESTRE .
Vê-se assim que o lugar denominado "Campestre" já existia em 1857 e nele haviam moradores, sendo que a origem do nome muito provavelmente se originou do sobrenome da proprietária do local.
Pesquisei na internet e não achei nada a respeito. Toda a história "oficial" do município faz menção que a povoação do local começou a partir de 1890, ou seja, mais de 30 anos (no mínimo) após  seus primeiros moradores terem se fixado no local.
Não há registro nenhum sobre MARIA DO CARMO CAMPESTRE.  
  Abaixo o registro