segunda-feira, 31 de agosto de 2020

A CAFEICULTURA EM BANANEIRAS/PB

 

A CAFEICULTURA EM BANANEIRAS

Desde o final do século XVIII o cultivo do café já era feito no Brejo Paraibano, mas foi a partir de 1830 que a cultura passou a ter uma importância significativa na economia da região, que tinha clima e terras apropriadas para tal.

Bananeiras foi a maior produtora de café na Paraíba e a qualidade do produto ficou conhecida tanto no Brasil como no exterior, rivalizando com o café produzido nos sudestes (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).

A exemplo do que ocorria no Vale do Paraíba (RJ e SP) o café trouxe riquezas para Bananeiras, criando uma aristocracia local que mandou edificar casarões e usava mobília, porcelana, talheres de pratas e os mais finos tecidos (muitos importados da Europa).

Os proprietários das fazendas e engenhos ganharam muito dinheiro no período que se estendeu até aproximadamente 1920, quando uma praga dizimou os cafezais.

Pelos inventários da época podemos notar que até os pequenos produtores ganharam muito dinheiro com o café.

Este período de quase 100 anos (1930/1920) foi fundamental para a história da cidade e a importância que teve na época.

Muitas figuras se destacaram como cafeicultores, sendo uma das proeminente o Barão de Araruna, que já tratei em outra postagem, Estevão José da Rocha que foi barão por 3 anos (1871/1874); Comendador Felinto Florentino da Rocha (filho do barão e mais rico que ele), José de Andrade Freitas Cupaoba, Leonardo Bezerra Cavalcanti, Joaquim do Rego Toscano, Targino Neves, Segismundo Guedes,

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

PEDRO VIEIRA DA SILVA (FILHO DE DUARTE GALVÃO)

 Duarte Galvão (Crônica del Rei D. Affonso Amrriqz) .png

imagem https://ru.wikipedia.org/wiki

Todas as famílias possuem filhos ilegítimos, na minha, entre tantos ancestrais, não seria diferente. Esse é um dos meus troncos que tem origem em Duarte Galvão, filho de Rui Galvão e de Branca Gonçalves, o qual era fidalgo da Casa real e foi cronista-mor do Reino de Portugal em 1460, autor da "Cronica de D. Afonso Henriques", foi secretário de D. Afonso V de Portugal.

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Ele casou a primeira vez com D. Catarina de Sousa e Albuquerque que teve uma filha e , a segunda vez, com Catarina da Silva de Vasconcelos, com quem  teve dez filhos. Além desses, fora dos casamentos, teve dois filhos, Antônio Galvão e Pedro Vieira da Silva, de cuja descendência pertenço e que passo a tratar.

PRIMEIRA GERAÇÃO           

PEDRO VIEiRA DA SILVA , segundo Rodrigo Rodrigues “Fidalgo da Casa Real, que veio de Portugal para a Ilha de São Miguel por se casar em Lisboa contra a vontade do pai (Vide Cristóvão Alão Morais, “Pedatura Lusitana”, pág. 402 Vol. I, Tomo III, e Felgueiras Gaio, “Nobiliário”, Tomo XV, pág. 70). Voltou para Portugal no tempo de D. João II, que o mandou embaixador a Castela, deixando em São. Miguel os filhos já casados.

 Era filho bastardo legitimado de Duarte Galvão, Cronista-mór do Reino e embaixador de D. João II ao Imperador Maxilimiliano e ao Preste João - (D. António Caetano de Sousa, “História Genealógica da Casa Real Portuguesa”, Tomo XII, pág. 422). 

Deste Pedro Vieira da Silva trata Diogo Gomes da Figueiredo na obra "Famílias do Reino de Portugal, Título Galvões, e Lourenço Anastácio de Mexia Galvão na sua História Genealógica da família Galvão, manuscrito, Cap.º XXXVI". Casou em Portugal, mas ignora-se o nome da mulher.

Sabe-se que foi seu filho:

SEGUNDA GERAÇÃO

FERNÃO VIEIRA DA SILVA, nasceu em Água de Pau. Teve foro de Fidalgo da Casa Real (Frutuoso, Livro IV Cap.º XC, e Felgueiras Gaio, “Nobiliário”, Tomo XV, pág. 73).

Casou com EVA LOPES , filha de ÁLVARO LOPES,  do Vulcão, morador junto à ermida de Nossa Senhora dos Remédios, próximo da vila da Lagoa.

Alvaro Lopes veio da Madeira,  para São Miguel, trazendo o navio carregado de vinhos. Após a chegada pediu terras ao Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara, que lhe deu as terras que no termo da vila Lagoa que se chamam "o vulcão", até ao mar.

Ali viveu solteiro quatro ou cinco anos. Fez testamento aprovado a 17.5.1543 a aberto a 12.6.1545 (data de seu falecimento), no qual diz que edificou a ermida de Santa maria do Rosário (atual igreja do Rosário da Lagoa), no antigo sítio do Porto dos Carneiros, mesmo lugar onde hoje está a Igreja Paroquial. Depois  se casou com MÉCIA AFONSO, filha de André Afonso e Violante Coelho.

TERCEIRA GERAÇÃO

 LUZIA VIEIRA, filha  de Fernão Vieira da Silva e Eva Lopes, se casou em 1543, como se vê do testamento de seu avô Álvaro Lopes do vulcão,  com ANTÓNIO GONÇALVES, dos Poços das Capelas.

QUARTA GERAÇÃO

SEBASTIÃO VIEIRA DA ROCHA, filho de Antonio Gonçalves e Luzia Vieira, escudeiro, morador nos Fenais da Ajuda. Casou com Catarina da Costa.

QUINTA GERAÇÃO

GASPAR VIEIRA DA ROCHA,  filho de Sebastião Vieira da Rocha e Catarina Costa. Casou com Maria Lourenço da Costa.

SEXTA GERAÇÃO

SEBASTIÃO VIEIRA MACHADO, dos Fenais da Ajuda. Casou na Matriz de Ponta Delgada, a 12.10.1611, com Bárbara de Medeiros Camelo, foi batizada a 15.8.1586 na Matriz de Ponta Delgada. Segundo Rodrigo Rodrigues :"Por escritura de 22.5.1612 vendeu umas casas que foram dos pais e lhe doara em 1606 seu irmão João Camelo.

 Bárbara era filha de  Gaspar Camelo Pereira, morador em Ponta Delgada. Foi a Portugal por causa da demanda em que se tinham empenhado o pai e avô e voltou com ela ganha e na posse do vínculo. Foi enterrado no seu jazigo na Capela de Nossa Senhora da Alegria na Matriz de Ponta Delgada, lado Norte (como diz em seu testamento o neto do mesmo nome). Casou com Guiomar Alvares Pinheiro"


SÉTIMA GERAÇÃO

BRAZ CAMELO PEREIRA, morador nos Fenais da Ajuda. Casou em S. Pedro de Ponta Delgada, a 27.4.1648, com Maria Vieira de Almeida, de Ponta Delgada, filha de Gonçalo de Almeida Calvo, filho de outro do Mesmo nome, da Relva, e de Maria Dias Vieira, casados em S. Pedro de Ponta Delgada a 15.6.1620, filha de Baltazar Vieira das Cortes e de Maria Dias Vieira.


OITAVA GERAÇÃO

JOÃO CAMELO PEREIRA, morador em S. Roque. Casou nos Fenais da Ajuda a 27.11.1679, com Bárbara Moniz de Bettencourt 

NONA GERAÇÃO

MANUEL MONIZ PEREIRA OU MANUEL DE BETTENCOURT CAMELO, OU MANUEL  MONIZ CAMELO, ALFERES, dos Fenais da Ajuda.

Faleceu em S. Roque a 23.12.1744. Casou em São. Roque, a 20.8.1704, com Ana de Sousa,  filha de Manuel Dias Sardinha e Isabel Simões falecida em São. Roque a 29.6.1759 .

 ÓBITO 

DÉCIMA GERAÇÃO

ISABEL MONIZ, casou a primeira vez em S. Roque, a 25.5.1726, com João Gouveia, filho de Matias Gouveia e Úrsula da Costa. Casou a segunda vez em São Roque, a 19.6.1740, com Bartolomeu de Sousa (Cap.º 315.º § 2.º, N.º 6).


DÉCIMA PRIMEIRA GERAÇÃO

THEREZA FRANCISCA OU DE JESUS ,casada com José de sousa(19/05/1705)

DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO

ANTONIO DE SOUSA VALE, Casado com Joaquina do Carmo em 1805


DÉCIMA QUARTA GERAÇÃO

ANNA JOAQUINA , filha de Antonio de Sousa Vale e Joaquina do Carmo nasceu em 7/10/1809


DÉCIMA QUINTA GERAÇÃO

JACINTHA CANDIDA BOTELHO Nasceu em 26 de  julho de 1838 em  São Roque do Rosto de Cão – São Miguel/Açores

 


 

DÉCIMA SEXTA GERAÇÃO

MARIA DAS MERCES  Nasceu no dia 21 de setembro de 1856 na Vila da Lagoa (Ilha de São Miguel/Açores

 

 

Casou-se com o português MANOEL PEREIRA GOMES, filho de José Custódio Gomes de Carvalho e Joaquina Pereira do Lago no dia 6/11/1871 em Três Rios/RJ (Brasil).

 

DÉCIMA SÉTIMA GERAÇÃO

ELVIRA PEREIRA GOMES, filha de Manoel Pereira Gomes e  Maria das Mercês Botelho de Medeiros, nasceu no dia 20/09/1883 em Três Rios/RJ, Brasil

 DÉCIMA OITAVA GERAÇÃO

DAGMAR PEREIRA GOMES AUDEBERT

 DÉCIMA NONA GERAÇÃO

ISABEL DE OLIVEIRA PINTO (EU)