O rio Trairi inicialmente foi chamado de Rio Monpabu, Tarehiri, Tareiri , Garatoni, Garatuny.
Consta no Diccionário
Geographico de J. C. R Milliet de Saint--Adolphe, de 1845, como “... ribeiro
da província do Rio-Grande-do-Norte, que serve de sangradouro a lagoa
Groahiras: pode ter cousa de 4 legoas de curso, e vai desaguar no Oceano, ao
nordeste da Ponta Negra e na proximidade d’ella, 6 legoas ao sul da foz do rio Potingi
ou Grande. Da-se também a este ribeiro o nome de Garatoni”.
Ele também é citado
no Dictionnaire Géographie Universel de Auguste Wahlen de 1836, como “TAREIRI,
autrefois GARATUNY, riviére du Bresil, prov. De Rio-grande do Norte. Elle sort
du lac Groahyras, par l’extremité N. E, et, aprés 6 l. de cours, se jette dans
l’atlantique, au village de son nom, a 5l. S. E de Natal”.
MARCGRAVE o chamou de
Tareiri, Rodolpho Baro de Areytich.
No tratado do auto de
repartição de terras de 1614, encontramos o rio Trairi grafado como Tarayra
(Data 90, concedida em 2/11/1606), Atarayra (Data 110,
concedida em 20/11/1607),
Tarayre(Data 118, concedida em 25/07/1607), Taraíra (Data 147) e Tamaire (Data
180).
Sua
nascente é formada por pequenos riachos oriundos das serras do Doutor (Campo
Redondo) e de Cuité, nas proximidades de Jaçanã e Coronel Ezequiel.
Passa
por Santa Cruz, Tangará, Boa Saúde, Lagoa Salgada, Monte Alegre, São José do
Mipibu e Nísia Floresta (municípios do estado do Rio Grande do Norte).
No
Ceará também existe um rio com o mesmo nome Trairi, ou rio das Traíras – peixe
predador muito voraz. O rio cearense foi imortalizado por José de Alencar no
romance Iracema.
Já o rio potiguar foi fundamental na conquista
do sertão.
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