domingo, 9 de junho de 2013

RIO TRAIRI

O rio Trairi inicialmente foi chamado de Rio Monpabu, Tarehiri, Tareiri ,  Garatoni, Garatuny.
Consta no Diccionário Geographico de J. C. R Milliet de Saint--Adolphe, de 1845, como “... ribeiro da província do Rio-Grande-do-Norte, que serve de sangradouro a lagoa Groahiras: pode ter cousa de 4 legoas de curso, e vai desaguar no Oceano, ao nordeste da Ponta Negra e na proximidade d’ella, 6 legoas ao sul da foz do rio Potingi ou Grande. Da-se também a este ribeiro o nome de Garatoni”.
Ele também é citado no Dictionnaire Géographie Universel de Auguste Wahlen de 1836, como “TAREIRI, autrefois GARATUNY, riviére du Bresil, prov. De Rio-grande do Norte. Elle sort du lac Groahyras, par l’extremité N. E, et, aprés 6 l. de cours, se jette dans l’atlantique, au village de son nom, a 5l. S. E de Natal”.
MARCGRAVE o chamou de Tareiri, Rodolpho Baro de Areytich.
No tratado do auto de repartição de terras de 1614, encontramos o rio Trairi grafado como Tarayra (Data 90, concedida em 2/11/1606), Atarayra (Data 110,
concedida em 20/11/1607), Tarayre(Data 118, concedida em 25/07/1607), Taraíra (Data 147) e Tamaire (Data 180).
Sua nascente é formada por pequenos riachos oriundos das serras do Doutor (Campo Redondo) e de Cuité, nas proximidades de Jaçanã e Coronel Ezequiel.
Passa por Santa Cruz, Tangará, Boa Saúde, Lagoa Salgada, Monte Alegre, São José do Mipibu e Nísia Floresta (municípios do estado do Rio Grande do Norte).
No Ceará também existe um rio com o mesmo nome Trairi, ou rio das Traíras – peixe predador muito voraz. O rio cearense foi imortalizado por José de Alencar no romance Iracema.
Já o rio potiguar foi fundamental na conquista do sertão.

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