sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ALDEIA DE SANTO ANTONIO DE BOA VISTA - SUCURÚS E CANINDÉS

Pelo menos nas quatro primeiras décadas de colonização, o contato inicial entre os portugueses e os índios foi amistoso. Os portugueses precisavam da ajuda dos índios para conseguir extrair o pau-brasil, em troca davam todo tipo de mercadoria (colares, facas, miçangas, etc).
Mas, à medida que o comércio do pau-brasil diminui e o cultivo da cana de açúcar se intensifica, os conflitos começam a surgir.
Os portugueses precisavam da terra antes ocupada pelos índios. Os índios, por sua vez, não tinham a menor intenção de abrir mão do seu território, o que foi determinante para a sua extinção.
Na capitania da Paraíba achavam-se diferentes aldeias de índios da nação tapuia.
Tapuya ou tapuio, para os tupis, habitantes das costas do Brasil, eram todas as tribos indígenas que não eram do tronco tupi-guarani e eram consideradas inimigas pelos tupis.
Os sucurus (XUCURÚS OU ZUCURÚS) viviam entre os rios Curimataú e Aracagi, pertenciam a nação Tarairiú, e, juntamente com os Canidés , também Tarairiú, foram aldeados na missão de Santo Antonio de Boa vista, na região hoje ocupada por Solânea.

Alguns registros antigos de Mamanguape apontam a existência destes índios, que se tornaram escravos dos colonizadores brancos. Existem alguns registros que comprovam tal fato, como o abaixo:
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Batizado de Manoel, filho de LUZIA, tapuya, escrava de Filipe de Lima, morador da Saquarema. em 03/08/1732.

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Batizado de Firminiano, filho natural de Antonia, tapuya, escrava do tenente Antonio Gomes de Macedo, em 09/03/1732.  Aparece a Capela de BOA VISTA, administração dos sucurus e canindés.

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Batizado de Luiza, filha de Joana escrava de João Pimentel, tapuya, batizada em 07/01/1732,

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