Pelo menos nas quatro
primeiras décadas de colonização, o contato inicial entre os portugueses e os
índios foi amistoso. Os portugueses precisavam da ajuda dos índios para
conseguir extrair o pau-brasil, em troca davam todo tipo de mercadoria
(colares, facas, miçangas, etc).
Mas, à medida que o comércio
do pau-brasil diminui e o cultivo da cana de açúcar se intensifica, os
conflitos começam a surgir.
Os portugueses precisavam da
terra antes ocupada pelos índios. Os índios, por sua vez, não tinham a menor intenção
de abrir mão do seu território, o que foi determinante para a sua extinção.
Na
capitania da Paraíba achavam-se diferentes aldeias de índios da nação tapuia.
Tapuya ou tapuio, para os
tupis, habitantes das costas do Brasil, eram todas as tribos indígenas que não
eram do tronco tupi-guarani e eram consideradas inimigas pelos tupis.
Os
sucurus (XUCURÚS OU ZUCURÚS) viviam entre os rios Curimataú e
Aracagi, pertenciam a nação Tarairiú, e, juntamente com os Canidés , também Tarairiú, foram aldeados na missão de Santo Antonio de Boa vista, na região
hoje ocupada por Solânea.
Alguns registros antigos de
Mamanguape apontam a existência destes índios, que se tornaram escravos dos
colonizadores brancos. Existem alguns registros que comprovam tal fato, como o
abaixo:
imagem family search
Batizado de Manoel, filho de LUZIA, tapuya, escrava de Filipe de Lima, morador da Saquarema. em 03/08/1732.
imagem family search
Batizado de Firminiano, filho natural de Antonia, tapuya, escrava do tenente Antonio Gomes de Macedo, em 09/03/1732. Aparece a Capela de BOA VISTA, administração dos sucurus e canindés.
imagem family search
Batizado de Luiza, filha de Joana escrava de João Pimentel, tapuya, batizada em 07/01/1732,
Nenhum comentário:
Postar um comentário