domingo, 31 de julho de 2016

IGNÁCIO PINTO DA SILVA - FILHO DE MANOEL JOSÉ PINTO

No testamento de seu pai Manoel José Pinto, de 1862, ele aparece como IGNÁCIO JOÃO PINTO e teria em 18 anos de idade. Portanto, Teria nascido em 1843/1844.
Foi através do testamento que soube da sua existência, vez que até então era totalmente desconhecido, pois o único Ignácio encontrado era seu sobrinho IGNÁCIO FRANCISCO DE SOUZA, filho de seu irmão JOAQUIM JOSÉ PINTO, o qual nasceu em 1850 e viveu em Cuité/PB.
Foi um pouco difícil localizar o paradeiro de IGNÁCIO, pois procurei por IGNÁCIO JOÃO PINTO, tal qual constava no testamento. Para minha surpresa IGNÁCIO passou a assinar IGNÁCIO "PINTO DA SILVA", como alguns de seus irmãos ele incorporou o sobrenome SILVA. 
Revendo antigos livros paroquiais, encontrei o registro de nascimento de seu filho FRANCISCO, nascido em 20/04/1880, onde já onde consta anotação de que se casou com SEVERINA.




"Francisco, filho legítimo de Ignácio Pinto da Silva e Alexandrina Francisca do Espírito Santo, nasceu aos vinte de abril de 1880 e foi por mim batizado a quatro de junho do mesmo ano, forão padrinhos Antonio Fernandes e sua mulher Maria Isabel da Conceição".
Consta averbação que se casou com Severina no dia 6 de outubro de 1912 em Bananeiras/PB.
Para minha surpresa, no registro de casamento de Francisco, ele aparece como era IGNÁCIO URBANO DA SILVA. 


"Aos seis de outubro do presente ano, servatis servantis, nesta matriz, assisti o recebimento matrimonial de FRANCISCO IGNÁCIO DA SILVA e SEVERINA MARIA DA CONCEIÇÃO, perante as testemunhas ANTONIO MASSILON DE LUCENA e HELIODORO RAMALHO, os nubentes filhos, ele de IGNÁCIO URBANO DA SILVA e ALEXANDRINA MARIA DA CONCEIÇÃO, ela filha natural de Maria de tal. Elle com trinta e quatro, ella com quatorze."
Vemos assim que este neto de MANOEL JOSÉ PINTO abandonou o sobrenome PINTO, sendo bem provável que o mesmo aconteceu com os outros filhos de INÁCIO e ALEXANDRINA.
Encontrei outro registro de casamento de JOÃO IGNÁCIO DA SILVA, outro filho. Mas, acredito que esse ramo da família seja tão numeroso quanto aos demais, ou seja, como os casais tinham em média 10 filhos, é muito provável que ainda vá encontrar mais 8 filhos de Inácio e Alexandrina . Todos nascidos em Bananeiras/PB. Sendo certo que a quantidade de netos do casal, nascidos entre 1900/1930, é bem grande, embora não carreguem mais o sobrenome PINTO e, embora muitos ainda vivam em Bananeiras e cercania nada sabem de suas origens.
Tenho esperanças de que algum dia possam recuperar um pouco da história de seus ancestrais.


  
"Aos dezoito de dezembro de mil novecentos procedidas as denunciações canônicas e sem impedimentos presentes as testemunhas André Soares e José Florentino  o recebimento matrimonial de JOÃO IGNÁCIO DA SILVA e JOSEPHA UMBELINA DA CONCEIÇÃO, ele com vinte e três anos, filho legítimo de Ignácio Pinto e Maria Alexandrina, ela com dezoito de idade, filha legítima de Pedro Valentino e Umbelina Maria da Conceição (Em Bananeiras/PB).  

Um comentário:

Luan Roger disse...

Oi, Isabel.

Essa facilidade que as pessoas tinham em trocar de nomes é meio preocupante. Eu passei meses procurando registros de batismo (década de 1900) de irmãos de meus bisavô de Bananeiras sem sucesso. Se meu trisavô estivesse usando algum nome que eu não sou capaz de reconhecer, posso até já ter passado batido por tais registros. Minha trisavó também poderia facilmente omitir seu distinguível primeiro nome e usar apenas o onipresente "Maria da Conceição". Meu bisavô segundo relato assinava como Fernandes, que era um sobrenome comum em Bananeiras/Solânea, mas certamente não era o de sua família.

Parabéns (novamente) pelo blog! Tentarei comentar quanto tiver algo relativo a postagem para colocar.