EMÍGDIO JOSÉ DE SOUSA PINTO (filho de JOAQUIM JOSÉ PINTO, neto de MANOEL JOZÉ PINTO)
É um dos onze filhos
conhecidos do casal JOAQUIM JOSÉ PINTO
E INÁCIA FRANCISCA DE JESUS (que aparece também como Inácia Maria da
Conceição).
Nasceu aproximadamente em
1849. Seu prenome foi em homenagem ao padre Emígdio do Rego Toscano Brito que
permaneceu na região de Bananeiras/PB por quase quarenta anos (faleceu em Pilões
em 1879).
Encontrei um registro interessante sobre ele, que além de ter sido pároco em Bananeiras também o foi em Pilões:
Encontrei um registro interessante sobre ele, que além de ter sido pároco em Bananeiras também o foi em Pilões:
“Manoel,
pardo, filho natural de Justina, escrava do Reverendo Pe. Emígdio do Rego Toscano, morador nos Pilões, nasceu a quinze de março
de mil oito centos e setenta e três e foi batizado pelo Rvdo Pe.
Emígdio do Rego Toscano de Brito, na capela de Pilões, e foi padrinho Mathias
Alves da Trindade, solteiro e Avelina Rosa Cândida. O vigário José Euphozino
Ramalho”.
Emígdio José de Sousa
Pinto passou a infância em Bananeiras onde fez seus primeiros estudos no
Colégio Borborema. Estudou também em Areia. Tinha grande vocação para o
comércio e desde muito jovem já negociava mercadorias nas cidades vizinhas. Não
é certa a data em que ele chegou à Santa
Cruz (RN), nem se veio sozinho ou acompanhado de irmãos. O certo é que seu
casamento foi naquela cidade, em1870, com ISABEL
FRANCISCA DE LIMA, conforme registro abaixo: Livro de Casamentos 2 –
1867 a 1876 fl. 27 – Registro 1 – Santa Cruz
Foto: arquivo pessoal
“Aos 14 de junho de 1870,
pelas três horas da tarde, nesta Matriz, depois de observadas as
cerimônias canônicas, amparados na doutrina christã e confessado “... a
tridenti sso” e em matrimonio os contraentes EMIGIDIO JOSÉ DE SOUSA e
ISABEL FRANCISCA DE LIMA, filho legítimo de
Joaquim José Pinto e Inácia Francisca de Jesus, ella filha legítima de
Manoel Franco de Oliveira e Ignácia Maria da Conceição, e lhes dei as benções
nupciais, presentes as testemunhas João Afonço D’Albuquerque e Manoel
Fernandes de Oliveira, vigário Antonio Rafael Gomes de Mello (Livro de Casamentos 2 –
1867/1876- fl. 27 – n. 17).
EMÍGDIO foi um grande
proprietário de terras, tanto na Paraíba como no Rio Grande do Norte.
Dedicava-se à pecuária e à agricultura. Foi um dos primeiros a fazer o
beneficiamento da fibra de algodão em Santa Cruz e um dos primeiros
eleitores depois da criação do município em 1876.
Das fazendas de gado que
possuía, destacavam-se aquelas localizadas em Boa Hora e Boa Vista, ambas
em Santa Cruz (RN). Nas duas fazendas mandou construir oratórios, pois era
muito religioso. Tinha fazendas
em São Bento e em Melões (atual Coronel Ezequiel).
Em Solânea (antiga Moreno)
Emígdio possuía terras e casa em Chã do Moreno, onde tinha plantações de
fumo.
Nos livros de casamento da
Paróquia de Santa Cruz encontrei vários registros de casamentos de seus
filhos, de sua união com a filha de Manoel Franco de Oliveira, Izabel
Franco de Lima, que aparece nos registros com vários nomes – IZABEL FRANCA
DE OLIVEIRA, ISABEL FRANCISCA DE LIMA e ISABEL
FRANCISCA DE OLIVEIRA, e
era conhecida como VÓ BELINHA.
Vó Belinha morreu com 89
anos, em 22/09/1943, e está enterrada no cemitério antigo de Santa Cruz
(RN).
Assinatura de Emígdio em 1892, no cartório de Bananeiras/PB
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