A CAFEICULTURA EM BANANEIRAS
Desde
o final do século XVIII o cultivo do café já era feito no Brejo Paraibano, mas
foi a partir de 1830 que a cultura passou a ter uma importância significativa
na economia da região, que tinha clima e terras apropriadas para tal.
Bananeiras
foi a maior produtora de café na Paraíba e a qualidade do produto ficou
conhecida tanto no Brasil como no exterior, rivalizando com o café produzido
nos sudestes (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).
A
exemplo do que ocorria no Vale do Paraíba (RJ e SP) o café trouxe riquezas para
Bananeiras, criando uma aristocracia local que mandou edificar casarões e usava
mobília, porcelana, talheres de pratas e os mais finos tecidos (muitos
importados da Europa).
Os
proprietários das fazendas e engenhos ganharam muito dinheiro no período que se
estendeu até aproximadamente 1920, quando uma praga dizimou os cafezais.
Pelos
inventários da época podemos notar que até os pequenos produtores ganharam muito
dinheiro com o café.
Este
período de quase 100 anos (1930/1920) foi fundamental para a história da cidade
e a importância que teve na época.
Muitas
figuras se destacaram como cafeicultores, sendo uma das proeminente o Barão de
Araruna, que já tratei em outra postagem, Estevão José da Rocha que foi barão
por 3 anos (1871/1874); Comendador Felinto Florentino da Rocha (filho do barão
e mais rico que ele), José de Andrade Freitas Cupaoba, Leonardo Bezerra
Cavalcanti, Joaquim do Rego Toscano, Targino Neves, Segismundo Guedes,
Um comentário:
Boa noite, Você sabe sobre a família de Manuel Candido Rodrigues que viveu ai em Bananeiras?
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