sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SOLÂNEA - Capela de SANTO ANTONIO 1866

Notícia publicada no JORNAL O PUBLICADOR de 18/10/1866, sobre a permuta de terrenos para a construção da capela de Moreno (atual Solânea/PB). Não consegui obter informações se a permuta foi realizada e quando foi construída a capela.
Registre-se que a capela, depois promovida a Igreja e, posteriormente, a Matriz, é de invocação de Santo Antonio.
 ** JERÔNIMO CABRAL RODRIGUES CHAVES foi promotor em Bananeiras até 1864.

São inúmeras as menções da Capela de Santo Antonio da "Freguezia de Bananeiras", como este registro de 1847


Ou este outro de de 1846

O que significa dizer que havia uma capela de Santo Antonio em Bananeiras.
É certo que não há absoluta certeza que esta capela seja mesma de Solânea, No entanto, mas tudo indica que sim, já que a desde o final do século XVIII MORENO já existia como agrupamento.
Ao que tudo indica a antiga Capela de Santo Antonio desapareceu, e outra foi construída em lugar diferente daquele em que estava a anterior.
Tenho indícios de tal capela tenha sido erguida pelos missionários na ALDEIA DE SANTO ANTONIO DA BOA VISTA, que acredito se localizava na ALDEIA, agrupamento rural de SOLÂNEA/PB.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

BANANEIRAS/PB - BATISMOS 1836 A 1838

ALGUNS BATISMOS DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO DE BANANEIRAS 1836 A 1838 (EXTRAÍDOS DOS LIVROS PAROQUIAIS)

DA VILA DE BANANEIRAS
 09/04/1836 - JOÃO, filho legítimo de JOÃO COELHO VIANNA e MARCOLINA FRANCISCA DOS SANTOS, pardos.
24/09/1837- GUILHERMINA, filha legítima de AUGUSTO JOSE DE FARIAS E ANNA MARIA, brancos
01/10/1837 - JOAQUINA, filha natural de MARIA PEREIRA, branca.

BURACO
03/08/1837 - FRANCISCO , filho legítimo de MANOEL IGNÁCIO e JOQUINA MARIA, pardos.
13/08/1836 - IGNÁCIO, filho de LUIZ JOSÉ DE SOUZA E CATHARINA RODRIGUES, pardos.
01/10/1837 - MANOEL, filho legítimo de FRANCISCO VELOSO DOS SANTOS E FLORENCIA BEZERRA, pardos.

DOMINGOS VIEIRA
13/04/1836 - VALENTIM - filho legítimo de THIMOTHEO JOSÉ DE FARIA e GONÇALA MARIA, pardos. 

ROMA
29/05/1836- JOSÉ, filho natural de ANNA, preta, escrava de LEONOR MARIA.
15/10/1837 - ANTONIO, filho de MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA e MARIA DA PENHA, brancos.

ALDEIA (atual zona rural de SOLÃNEA)
09/04/1836 - MARIA, filha legitima de ANTONIO DE SOUZA e THEREZA MARIA, pardos.

SERRA DE DONA INÊS
26/05/1836 - ANTONIO, filho natural de ANÁSTACIA MARIA DO NASCIMENTO, parda.
08/10/1837 - JOÃO, filho legítimo de MANOEL RODRIGUES E MARIA DA CONCEIÇÃO.
15/10/1837 - ALEXANDRINA, filha de JOÃO FRANCISC ARAÚJO e ANNA MADALENA, brancos.

RIO JACARÉ
27/05/1836 - ANA, filha de JOÃO, preto, escravo de MANOEL IGNÁCIO DA CRUZ e MARIA, forra, preta.

BACUPARI
16/04/1837 - JOAQUIM, filho de MANOEL NUNES, preto e ANNA JOAQUINA, índia.
03/09/19237 -FRANCISCO, filho legítimo de MANOEL JOSÉ e ANNA DO SACRAMENTO, brancos
13/10/1837 - JOÃO, filho legítimo de MANOEL FRANCISCO DE SOUZA E ESMENIA MARIA DA PURIFICAÇÃO.

PILÕES 
03/09/1837- FRANCISCO - filho legítimo de JOSÉ BARBOSA COITINHO e FRNCISCA MARIA, brancos.
02/08/1837 - PEDRO, filho de ANTONIO TAVARES BEZERRA e ANGÉLICA MARIA, brancos.
20/08/1837 - FRANCISCO, filho legítimo de FRANCISCO DE SALES E MANOELA MARIA.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

LUIZ SEVERIANO DA COSTA E ISABEL ALEXANDRINA BORGES


LUIZ SEVERIANO DA COSTA
Nasceu na cidade de Bananeiras, no dia 19 de novembro de 1892, sendo o terceiro dos catorze filhos do casal MANOEL NORBERTO DA COSTA E JOAQUINA EUSTAQUILINA DE OLIVEIRA. 
Consta no Livro de Batismo de Bananeiras (assento 1453):

LUIZ, filho legítimo de Manoel Norberto e de Joaquina Eustaquilina, nasceu a dezenove de novembro de mil oitocentos e noventa e dois e foi batizado pelo vigário abaixo assignado a onze de dezembro do dito ano, sendo padrinhos Manoel Fernandes de Lima e Luzia Barbosa das Neves.”
Manoel Fernandes de Lima era seu tio materno (irmão de Eustaquilina), casado com Luzia Barbosa das Neves.
Neste mesmo livro consta também o registro de batismo de seu irmão PEDRO, mais conhecido como PEDRO CABOCLO, que morou em Lajes Pintadas/RN.

“Pedro, filho de Manoel Norberto e Joaquina Eustaquilina, nasceu a dezoito de janeiro de mil oitocentos e noventa e cinco, foi batizado pelo vigário abaixo assignado a vinte e sete do dito mez e ano, seno padrinho Gabriel Gesuíno Guedes de Souza e Maria Virgínia”. (Livro de Bananeiras, constando anotação que se casou, em 24/10/1914, com Maria Alexandrina de Souza).
Segundo José Josias Bezerra, LUIZ teria ganhado em um sorteio no Crédito e Mútuo Predial, primeira cooperativa de crédito de Santa Cruz, a quantia de um conto de réis. Sabe-se que era muito religioso e que fazia a “experiência de Santa Luzia.”, que era no dia 12 de dezembro, véspera do dia de Santa Luzia, colocar, no telhado  da casa, em um prato de louça com seis pedrinhas de sal, exposto ao sereno da noite
As pedrinhas eram colocadas uma ao lado da outra, sendo que a primeira representava o mês de janeiro, a segunda, o mês de fevereiro e assim sucessivamente, acabando no mês  de junho. No dia 13 de dezembro ele examinava as pedrinhas de sal e aquelas que amanheciam umedecidas indicavam os meses de chuva (muito úmida, era sinal de muita chuva ou inundação). Se as pedrinhas ficassem secas, era sinal de que “o inverno” seria ruim, de muita seca

genealogia

                                                      LUIZ E ISABEL - 1970.

ISABEL ALEXANDRINA BORGES
Nasceu na Aldeia, localidade situada na cidade de Solânea (antiga Moreno), no dia 8 de setembro de 1902, sendo a quinta filha do casal JOAQUIM PAULINO BORGES e ALEXANDRINA DE SOUZA PINTO.
No livro de Batismo de Bananeiras, consta:

Isabel, filha legítima de Joaquim Paulino Borges e Alexandrina Maria nasceo a oito de setembro de mil nove centos e dois e a quatorze de junho do seguinte anno foi batizada pelo reverendo Severino Ramalho sendo padrinho Francisco Fernandes de Brito”
Residiu com seus pais até a morte de sua mãe que ocorreu em 1907. Aos cinco anos foi morar em companhia de sua avó materna ISABEL, na cidade de Santa Cruz (RN).
Casou-se, em Santa Cruz, com Luiz Severiano da Costa no dia 28 de setembro de 1918, aos dezesseis anos de idade.
“Aos vinte e oito de setembro de mil novecentos e dezoito, no sítio Allívio, depois das formalidades canônicas, recebi o consenso matrimonial de Luiz Severiano da Costa e Izabel Alexandrina da Silva, filhos legítimos, elle de Manoel  Noberto e Joaquina Eustaquilina, e ella de Joaquim Paulino Borges e Alexandrina Pinto de Sousa sendo testemunhas José Emígdio de Souza Pinto e Pedro  Paulino da Costa, do que fiz este termo. Vigário José Mendes.” 112 (Livro de Santa Cruz).

Isabel Alexandrina faleceu naquela cidade no dia 20 de agosto de 1993, às vésperas de completar 91 anos de idade. Foi enterrada no cemitério da cidade.
                                                    ISABEL aos 82 anos de idade

Sítio em Santa Cruz/Rn onde o casal viveu durante algum tempo