quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MANOEL FRANCO DE OLIVEIRA


MANOEL FRANCO DE OLIVEIRA

(MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA)
Era mais conhecido como “Mané Franco”.  Filho de Manoel Franco e Isabel Maria da Conceição. Nasceu por volta de 1824.

Há indícios que tenha nascido em Santa Cruz (RN) e que seja descendente da família OLIVEIRA LIMA, cujos membros há muito estavam por aquelas bandas. No entanto, não encontrei nenhum registro de seu nascimento. Infelizmente, só existem livros paroquiais de Bananeiras a partir de 1837 e, os de Santa Cruz são de 1857 em diante.
Em Santa Cruz, Manoel possuiu terras no Allívio e também no Feijão (localidades que ainda hoje permanecem com estes nomes).
Foi casado com Ignácia Maria da Conceição.
São filhos conhecidos do casal (a quantidade pode ser maior):
MANOEL FERNANDES DE LIMA
ISABEL FRANCISCA DE LIMA
ALEXANDRINA FRANCISCA DE LIMA
JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA
JOANNA OLIVEIRA
ANTONIO RAIMUNDO DE OLIVEIRA FRANCO
ANTONIO FRANCO DE OLIVEIRA
JOAQUINA EUSTAQUILINA DE OLIVEIRA
JOÃO FRANCO DE OLIVEIRA

Em 1855, Manoel Franco ,quando devia contar 31 anos, esteve em Araruna, morando ou apenas a passeio, pois consta o seguinte registro nos livros paroquiais:

“Antonio, filho legítimo de Ignácio Francisco Ribeiro e de Joana Maria da Conceição, desta freguezia d’Araruna, nascido a vinte nove de abril de mil oito centos e cincoenta e cinco e foi batizado solenemente por mim na vargem de Tacima da mesma freguezia a treze de junho do dito anno. Forão padrinhos Manoel Francisco d’Oliveira e sua mulher Ignácia Maria da Conceição, mandei fazer este assento que assino, vigário encomendado José Paulino da Borba Grillo.”

Muito interessante este registro, pois acredito que Manoel tenha alguma ligação com Tacima (PB) e com a família RIBEIRO, de DOMINGOS RIBEIRO DE SOUZA, de quem tanto Emígdio (marido de ISABEL) e Ignácio (marido de Alexandrina Francisca) eram bisnetos.
No livro da Professora Zilma há referência a três irmãos: Hortêncio José de Sousa, Cesário de Ataíde Munis e Benjamim Targino Munis que viveram em “terras de Tacima”.
Segundo a própria Zilma, Hortêncio teria nascido por volta de 1827. Todavia, tal data de nascimento parece não estar correta, pois teria apenas 18 anos e já estaria casado com Maria Madalena Ferreira em 1845, mesmo ano em que nasceu a filha do casal Thereza (batizada em Bananeiras no dia 22/11/1845).
Imagem family search
Hortêncio José de Souza e Maria Madalena Ferreira - padrinhos em 1845.

Assim, na verdade, Hortêncio teria a mesma idade dos netos de DOMINGOS que assinavam SOUZA. Uma coincidência que não pode ser descartada, considerando que a família RIBEIRO/SOUZA, desde 1810, encontrava-se estabelecida nas terras de Tacima, exemplo disso é a fazenda de Manoel de Souza Ribeiro, filho de Domingos.
Pela proximidade de nomes, acredito que Ignácio Francisco fosse neto de Domingos Ribeiro de Souza e sua mulher Maria Francisca dos Santos, logo parente de MANOEL FRANCO DE OLIVEIRA. O certo mesmo é que Manoel e Inácia se mudaram para Santa Cruz depois
de 1853, pois consta no registro de casamento de sua filha Isabel com Emígdio (1870) que a nubente era “natural e moradora daquela freguesia”, ou seja, havia nascido em Santa Cruz.
Outro registro de batismo é de Joana, outra filha do casal, nascida em Santa Cruz (RN).
No Livro de Batizados (fl. 83-1863) consta:
Joana, parda, nascida aos vinte e cinco de junho de mil oitocentos e sessenta e três,
filha legítima de Manoel Franco de Oliveira e Ignácia Maria da Conceição, foi baptizada por
mim com os santos óleos nesta Matriz aos vinte e oito de junho de este anno, foi padrinho Manoel Marinho Falcão, do que para constar fez este termo que assigno, Antonio Dias da Cunha”.
Este registro é muito interessante, pois a criança é considerada parda, o que significa que o casal ou um dos dois cônjuges não era “branco”.
Convém lembrar que Isabel Francisca de Lima (Oliveira) casou-se com Emígdio Jose de Souza, e Alexandrina Francisca de Lima se casou com Inácio Francisco de Souza, ou seja, duas irmãs casadas com outros dois irmãos. Tal fato era comum na família, já que as netas de Isabel e Emígdio respectivamente, Isabel Alexandrina Borges (minha avó) e sua irmã Maria Alexandrina Borges, casaram-se com dois irmãos: Luiz Severiano da Costa (meu avó) e seu irmão Pedro Paulo da Costa, primos de 2º grau.

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